Snake Charmer – Prólogo

Snake Charmer

Prólogo

Meu nome é Emistre Ecchiore. Eu sou italiano, filho de uma Bruxa puro sangue com um pai mestiço.  Meu pai é um diplomata bastante influente por toda Verona, assim como minha mãe, ela trabalha como secretária dele. Ambos preferem não usar magia diante dos trouxas, mas não hesitam em usar se for necessário. Eu cresci numa bela mansão em meio a um campo florido, longe do centro de Verona.  Nós tínhamos uma criada bastante afetuosa e gentil, que seguia todas as ordens de meus pais sem questioná-las. Para ela era importante seguir as ordens de meus pais acima de tudo.

Quando eu tinha 13 anos, eu estava procurando um livro para ler na biblioteca que ficava na sala da minha casa. Lá haviam livros sobre assuntos diversos, Alquimia, Bruxaria, História, Ciências, Matemática, entre outros assuntos. Então eu resolvi pegar um livro de Alquimia e começar a ler. Eu mau conseguia entender as palavras antigas escritas no livro.  Mas então, quando eu olhei em uma das páginas,  havia um artigo sobre como moldar um objeto a partir do ouro. Eu achei aquilo muito interessante, apesar de não entender aquelas palavras difíceis.

Então eu coloquei o livro de volta na estante e de repente, todos os livros começaram a tremer junto com a estante. Eu fiquei com medo, afinal, eu não sabia o que estava acontecendo comigo.

A nossa criada estava andando pelo corredor quando ouviu o som da estante tremer. Ela deve ter pensado que se tratava de um terremoto, então ela virou para trás e foi até onde eu estava. Eu estava tão nervoso que a estante não parava de tremer, meu corpo estava formigando e ardia muito.  Então ela se aproximou de mim e me olhou nos olhos com preocupação e disse:

– Emistre, o que está acontecendo?

Eu congelei e então meu corpo começou a esfriar e os tremores de repente pararam e todos os livros foram postos no lugar atrás de mim, sem eu notar. Eu respirei com alívio e então falei com a criada.

– Não é nada, Clara. Eu só estava procurando um livro para ler. — Eu disse constrangido — Algum problema? – Perguntei.

– Não, nenhum problema.  Eu…vou preparar o almoço – Disse ela sorrindo para mim.

Assim que a criada se retirou dali, eu voltei a escolher um livro para ler. Dessa vez eu peguei um livro de bruxaria para ler. Eu folheie as páginas daquele livro antigo que estavam amarelas de tão envelhecidas, e cheiravam à pó. Algumas palavras estavam apagadas devido ao tempo. Então, folheando as outras páginas encontrei uma que estava escrito algo como “Paixão de Fogo”, mas estava em latim e eu não conhecia essa língua. Eu nunca fui para a escola. Os meus estudos eram só os livros que haviam na minha casa. Enfim, eu tentei pronunciar aquelas palavras horríveis, mas a pronuncia não saia corretamente. Eu continuei tentando e tentando, e tentando, e nada. Resolvi por de volta o livro na estante. Logo em seguida, uma coisa estranha aconteceu. Um dos livros começou a soltar faíscas e em seguida elas se transformaram em uma pequena chama que foi crescendo e crescendo na estante até que a estante toda começou a pegar fogo.  Os meus pais que estavam na cozinha tomando café, logo sentiram cheiro de queimado e vieram correndo até mim. Eles olharam a estante pegando fogo e ficaram apavorados.

Eu fiquei sem entender o que estava acontecendo e as chamas iam queimando cada vez mais a estante transformando a madeira em carvão.

Os meus pais me abraçaram, pois sabiam que eu havia despertado a magia dentro de mim, mas resolveram me mandar para uma escola normal, ao invés da escola especial que todos os bruxos vão, Hogwarts, a escola de magia e feitiçaria. Todos na Itália conheciam a escola por ser excelente em disciplinar jovens bruxas e bruxos que despertam a magia dentro de si. Mas eles preferiram me mandar para uma escola normal, pois achavam que aprendendo com os trouxas, eu inibiria os meus poderes latentes que haviam despertado.

Então, quando eu completei 17 anos, os meus pais me levaram para a escola normal dos Trouxas. No meu primeiro dia de aula eu passei no corredor da escola e todos me olhavam estranho. Eles olhavam fixamente para uma massa de meus cabelos pretos que caíam sobre o lado direito de meu rosto ocultando um de meus olhos verdes. Eles provavelmente sabiam o que eu era, mas buscavam me evitar ao máximo.  Eu disse um “Oi” e todos se silenciaram diante da minha presença. Eles pareciam estar com muito medo de mim. Mas porquê?

Então, eu vi essa linda garota que era um pouco mais velha do que eu, ela devia ter uns 14 ou 15 anos talvez.  Ela tinha cabelos loiros e olhos verdes como os meus, no cabelo dela haviam tranças lembrando uma coroa e algumas madeixas de seus cabelos eram frisados. Ela tinha um ar angelical e vestia uma blusa rosa choque, uma blusa top preta, uma saia curta preta que mostravam parte de sua virilha, botas de couro preto de salto altos, e carregava os livros na mão. Ela começou a vir na minha direção e deu um pequeno esbarrão em mim e soltou um delicado “Oi” para mim com aquela voz de anjo e foi até o armário dela, o abriu e organisou seus livros lá dentro.

Eu olhei ela mexendo no armário e fui andando lentamente até ela. Meu corpo parecia duro feito uma pedra. Eu estava andando todo desengonçado. Quando fui até ela e fiquei perto dela, ela voltou o seu olhar para mim e disse:

– Oi de novo! O que você quer?

As palavras não saiam da minha boca. Eu comecei a ficar nervoso e o armário dela começou a tremer que nem a estante da minha casa.  Ela começou a ficar assustada e disse:

– O que você está fazendo?

Os tremores começavam a ficar cada vez mais fortes com o meu nervosismo, e logo as portas de todos os armários começaram a tremer junto com a porta do armário da garota e a abrir de repente. Os outros garotos trouxas olhavam para aquilo e ficavam tão assustados que não sabiam o que fazer.

A garota então começou a gritar comigo dizendo para eu parar repetidas vezes e eu não conseguia. Eu comecei a colocar as minhas mãos em torno da minha cabeça. Eu me desesperei e ela soltou um grito estridente que todos os ali presentes ouviram e não entenderam nada. Eu comecei a grunhir de tão assustado que eu estava. Eu não conseguia me conter.

Então, a diretora do colégio veio no corredor e deu um tapa no meu rosto assim que eu abaixei as mãos.  Parecia que meus poderes estavam voltando.

O corredor inteiro ainda estava tremendo e a diretora apesar de tentar se equilibrar diante dos tremores continuava a me bater no rosto e então empurrou eu contra a parede, eu bati e cai no chão inconsciente. Tudo voltou ao normal, e a garota foi chorar nos braços da diretora.

Quando eu acordei, meus pais estavam lá me socorrendo, então eu disse:

– Pai? Mãe?

Eu me sentia cansado de alguma forma. Eles me levantaram do chão e disseram que ia ficar tudo bem, e foram falar com a diretora do colégio sobre aquilo. A garota simplesmente foi embora junto com todos os garotos assim que o sinal tocou e eu fiquei lá, sozinho no corredor da escola.

Então eu fui entrar para a sala de aula, mas a porta da minha classe estava fechada. Eu bati na porta e o professor, um somem alto de cabelos castanhos, olhos castanhos,bigode espesso,  óculos, vestindo uma camisa branca com um suéter bege por cima, uma calça marrom e sapatos marrons abriu a porta e me olhando sério e disse:

– Eu estou no meio de uma aula, o que você quer?

Eu perguntei se podia entrar pois estava na sala dele e aquele era o primeiro dia de aula. Ele disse que ele não tolerava atrasos, mas que como era o meu primeiro dia de aula, ele iria abrir uma excessão para mim, e assim permitiu que eu entrasse na sala. Eu o agradeci e entrei na sala. Ele disse para me sentar onde estivesse vago, e eu resolvi me sentar no fundo da sala perto de um armário que tinha lá. O professor fez uma rápida introdução sobre mim e perguntou o meu nome.

– Emistre Ecchiore — Eu disse um pouco constrangido com todos olhando para mim como se eu fosse um estranho no ninho — . Então, o professor continuou perguntando sobre mim.

– Quantos anos você tem?

– 17 anos – Eu respondi meio tímido.

– Quem são seus pais?

– Enzo e Orchidea Ecchiore. Meu pai é diplomata e minha mãe secretária dele.

Por um momento, o professor ficou a pensar sobre aquilo.  Talvez ele não conhecesse os meus pais, mas eles eram muito famosos por toda Verona, assim como Hogwarts. Então ele disse:

– Alguns de meus alunos me disseram que o senhor possuí alguns…poderes…ou magia, isso é verdade?

– S-Sim — Eu estremeci pensando no que eles poderiam fazer comigo. Queimar na fogueira já não é mais “moda” desde o século 17 —. Mas…eu não sei controlar isso ainda – Respondi timidamente.

– Bem, eu não quero saber como você aprendeu tal habilidade, mas devo avisá-lo para que você controle isso, ou eu tomarei as providências necessárias para que você seja expulso dessa escola, e ai de você se puser seus pés aqui novamente – Disse o professor com cara de mau.

– S-Sim, eu…eu entendo, professor — Ser expulso de lá? Sem problemas. Afinal, eu sentia que eu não me encaixava ali mesmo — .

Então, o professor continuou a explicar mais um pouco da matéria até que o sinal tocou. Os alunos se despediram do professor enquanto ele arrumava suas coisas para a sua próxima aula.  Então eu vi a garota que eu havia encontrado no corredor saindo da sala e intervi.

– Espera!

A garota virou para trás já nervosa e praguejando e então foi até mim.

– O que você quer, Emistre? – Disse ela sem muita paciência.

– Eu só queria dizer que eu gosto de você – Eu confessei.

– Mas eu não gosto de você. Você é esquisitão demais e você é mau. Aquilo que você fez no corredor? — Ela me lembrou — Aquilo foi muito cruel.

Então a garota foi embora sem ao menos me dizer o nome dela. A sala ficou vazia antes da próxima aula, e foi ai que eu ouvi o meu nome sendo sibilado.

– Emissstre Ecchiore!

O som parecia vir do armário da sala. Eu me levantei da carteira e fui até o armário. Quando eu abri as duas portas do armário, uma enorme cobra verde surgiu dentro do armário e começou a falar comigo. Claro, eu estava um pouco assustado com aquilo, mas não deixei aquilo me abalar. Eu cravei meus pés no chão e falei com ela.

– Quem é você?

– Eu, sou Nagini. Eu sou uma serva de Lorde Voldemort. – Disse a cobra sibilando.

– Interesssante! Você sssabe falar a língua das cobrasss – Continuou a cobra sibilando.

– O que você quer de mim? – Eu disse.

– De você? Nada. Ssssó gossstaria de avisá-lo que Lorde Voldemort está esperando por você – Disse a cobra.

– Lorde Voldemort?  Quem é ele? Eu não conheço ninguém com esse nome – Eu disse.

– Paciência, garoto. Logo você o conhecerá – Disse a cobra.

– Como…Como eu consigo enxergar você? – Eu indaguei.

– Porque eu sou real apenas para você. Ninguém pode me ver.  A não ser que você deseje isso – Disse a cobra.

– Entendo.- Eu disse olhando para a cobra.

Quando eu olhei, a cobra já não estava mais lá no armário. Eu fechei o armário e voltei para minha carteira. Lá, eu fiquei a pensar sobre a minha conversa com a cobra. Porque eu podia não entender aquelas palavras difíceis dos livros na biblioteca dos meus pais, mas conseguia entender as palavras de uma cobra?

Então os meus dias naquela escola foram passando. A cada dia um novo surto dos meus poderes , e eu fui tentando me aproximar daquela garota que tanto me encantava. Até que um dia, eu estava no pátio da escola e vi ela lanchando sozinha, debaixo de uma árvore.  Eu me aproximei lentamente dela e disse:

– Posso me sentar aqui com você?

Ela olhou sério para mim, e relutou um pouco sobre aquilo, mas então disse.

– Está bem, sente-se.

Eu a agradeci e comecei a conversar com ela.

– Qual é o seu nome? — Perguntei olhando para o chão —

– Lorena, Lorena Cagliostro – Ela disse.

– Lorena…Eu peço desculpas por não me apresentar propriamente, mas…eu sou tímido. – Eu disse novamente olhando para o chão.

– Está tudo bem. – Ela disse.

– Eu sei que eu não te conheço ainda e que isso parece apressado demais, mas…eu sinto que eu estou começando a me apaixonar por você – Eu disse tentando olhar para ela nos olhos — O meu nervosismo era tanto que os nervos do meu corpo ficavam trepidando, eu não conseguia falar com ela naturalmente, sem olhar para o chão —

– Eu já disse, eu não te amo. Você é muito sombrio, e eu não gosto disso! – Ela exclamou.

Então, eu resolvi dar um “Basta” naquilo e gritei com toda a força de meus pulmões.

– Eu amo você! E sempre que eu estou nervoso, meus poderes afloram, mas eu não tenho nenhuma intenção de te machucar, porque eu te amo! E eu não vou machucar quem eu amo!

Foi então que eu comecei a sentir o vento me envolver em um círculo invisível e então, do nada, chamas começaram a saltar do chão e me rodearam, formando um círculo de fogo.  Lorena se levantou de onde estava e olhou para mim envolto naquele círculo de fogo.

– O que está acontecendo? – Ela indagou com medo.

– Eu não sei! – Vociferei de dentro do círculo.

As chamas começaram a crescer até se tornarem uma barreira de fogo. Lorena tentava falar comigo do outro lado da barreira, mas eu não conseguia ouvi-la, pois as chamas estavam imensas. Então, eu fechei os meus olhos, respirei fundo e tentei aquietar o meu corpo e meu espírito. A barreira de fogo havia desaparecido.

Então, meu corpo estremeceu e eu cai de joelhos no chão. Eu fiquei inconsciente. Quando acordei, eu estava sentado na poltrona de minha casa. Eu olhei para os meus pais que estavam parados perto de mim e me olhavam bem sérios.

– Outro surto de magia… – Disse o meu pai para a minha mãe.

– Nós precisamos mandá-lo para Hogwarts imediatamente – Disse minha mãe para o meu pai.

– Mãe, o que aconteceu? – Eu indaguei.

– A diretora da escola nos chamou e disse que você estava inconsciente no pátio da escola e que havia um círculo de pó preto em volta de você. Você se lembra do que aconteceu, querido? – Indagou minha mãe.

– Não, eu só me lembro de ter falado com uma cobra verde que disse se chamar Nagini, e servir um tal de Lorde Voldemort. Quem é ele? – Eu disse.

– O mais poderoso bruxo de todos – A minha mãe disse.

– Como você sabe disso, mãe? – Eu indaguei.

– Eu e seu pai trabalhamos para uma unidade do ministério da magia daqui da Itália e fomos informados de que ele está em algum lugar daqui da Itália. – Explicou minha mãe.

– Mas não tema, meu filho. Quando você for para Hogwarts, tudo deverá ser esclarecido e você aprenderá a controlar sua magia, assim como nós aprendemos quando fomos para lá. – Disse meu pai com um olhar amigável.

Então, na manhã seguinte, minha mãe ligou para escola onde eu estudava e trancou a minha matrícula. Nós fomos no jato particular do meu pai que ficava num hangar ali perto da minha casa, no meio da floresta, e voamos para a Alemanha. Lá, nós fomos até a loja de varinhas do senhor Gregorovitch, um amigo de longa data dos meus pais. Os meus pais me apresentaram para ele que me recebeu com uma alegria contagiante.

– Ah, Emistre Ecchiore! Filho dos meus queridos amigos Enzo e Orchidea Ecchiore. Eu prevejo grandes feitos para o senhor, Emistre – Disse ele alisando um fio de seu bigode preto.

– Mykew. Nosso filho despertou sua magia – Disse meu pai.

– Maravilhoso! E vocês vieram aqui na minha loja comprar a primeira varinha dele, eu presumo? – Disse Mykew.

– Sim. Nosso filho vai para Hogwarts ainda este ano – Disse minha mãe.

– Bem, talvez eu tenha alguma varinha que se adapte a você, Emistre – Disse Mykew.

Mykew foi até a prateleira de varinhas e puxou uma caixa. Então ele retirou uma varinha feita de marfim com núcleo corda de coração de dragão.

– Teste! – Disse Mykew.

Eu segurei a varinha na mão, mas ela começou a tremer e de repente desapareceu do nada.

– Parece que essa varinha não combina com você…- Disse Mykew intrigado com aquilo.

Depois de inúmeras tentativas frustrantes de achar a varinha perfeita para mim, Mykew olhou na última prateleira e apenas uma varinha havia sobrado. Ele pegou a caixa, colocou em cima do balcão e a abriu com cuidado. Dentro estava uma varinha feita de madeira de ébano, núcleo de madeira de cobra, com um uma espiral prateada da ponta até o cabo e no pomo da varinha uma cabeça de cobra bem pequena em preto. Ela tinha 26 centímetros de largura.

– Essa varinha deve servir. É a última que sobrou da prateleira. Certamente ela devia estar esperando por você – Disse Mykew.

Então, eu tirei a varinha da caixa, e a peguei na mão. Comecei a sentir uma calmaria dentro de mim, meus cabelos esvoaçaram e assim que o efeito parou, eles estavam todos desgrenhados.

– Parece que achamos a varinha ideal para o senhor, Emistre – Disse Mykew maravilhado.

Então eu peguei a varinha e meus pais pagaram Mykew. Ele ficou muito agradecido por ter vendido a varinha para mim.

– Muito obrigado, meus amigos – Disse ele com um sorriso aberto no semblante.

– De nada, Mykew – Disse minha mãe.

Então meu pai me apressou.

– Vamos, filho. Nós ainda precisamos comprar sua coruja no Beco Diagonal.

– Está bem, pai. – Eu disse.

Então nós nos despedimos do senhor Gregorovitch e voamos para Londres. Chegando lá fomos até um pub onde todos que conheciam meus pais nos cumprimentaram e então chegamos a essa parede de tijolos.

– E agora, mãe, pai? – Eu indaguei.

Meu pai fechou o punho direito e bateu em um bloco da parede. A passagem para o Beco Diagonal se abriu para nós.

Nós entramos no Beco Diagonal e fomos andando pela rua. A rua estava lotada de novos bruxos que estavam lá para comprarem seus animaisinhos, livros e todo artigo para começar o ano letivo em Hogwarts.

Nós fomos em uma loja de animais e fomos muito bem recebidos pela vendedora.

– Olá! Procurando um animalsinho para lhe fazer companhia, garoto? – Disse a vendedora.

– Nós viemos comprar uma coruja para nosso filho – Disse minha mãe.

– É claro. Fiquem à vontade – Disse a vendedora.

Eu e os meus pais ficamos olhando a nossa volta, até que eu vi uma coruja numa gaiola. Ela era muito bonita. Ela tinha penas pretas com algumas manchas alaranjadas como se fossem faíscas, os olhos dela eram amarelos. Havia algumas machas laranjas da testa até o meio de seus olhos. Então eu chamei meus pais para verem a coruja.

– Pai? Mãe?

Meus pais foram até onde eu estava, olharam para a gaiola e sorriram para mim.

– Ela é muito bonita.  Preto e laranja, que combinação de cor fantástica. – Disse minha mãe maravilhada.

– Realmente. Eu nunca vi uma coruja com cores tão exóticas – Disse meu pai.

– Perfeito! Eu quero essa coruja, moça – Eu disse a vendedora.

– Certo. Venham comigo até o caixa – Disse a vendedora sorrindo.

A vendedora pegou a gaiola com a coruja e a colocou no balcão do caixa.

– Algo mais? – Indagou a vendedora.

– Ah sim! Você ainda precisa ter um bichinho. – Lembrou meu pai.

– Sim, eu tinha um rato. – Disse minha mãe.

Então nós fomos demos uma volta pela loja e vimos um gato preto de olhos alaranjados. Chamamos a vendedora e ela pegou o gato para nós e o colocou no balcão.

Meus pais pagaram a conta e nós saímos levando o meu gato preto que eu chamei de Amos, e a minha coruja que eu a chamei de Pyra.

Em seguida, meus pais foram sacar um pouco mais de dinheiro no banco Gringotts enquanto eu esperava com meus novos amigos na porta do banco.

Uma hora depois, meus pais retornaram com alguns sacos de dinheiro.

– Acho que agora estamos prontos – Disse o meu pai aliviado.

Estação de trem

Lá estávamos nós. Meus pais haviam me dado a passagem para Hogwarts que eles haviam comprado para mim e nós fomos procurar a estação 9¾.

Nós andamos pela plataforma até que vimos duas placas uma estava escrito 10 e a outra 9. Então meu pai lembrou:

– a plataforma é entre a plataforma 10 e a 9, você tem que atravessar a parede para chegar lá.

– Está certo.

Então meus pais foram se despedir de mim.

– Boa sorte em Hogwarts, querido – Disse minha mãe me beijando.

– Boa sorte, filho. E lembre-se, não use magia a menos que seja necessário – Disse meu pai me abraçando.

Então eu corri com o carrinho contendo minhas coisas e olhei uma última vez para meus pais enquanto ia em direção a parede. Eles acenaram um adeus e em seguida desapareceram em uma fumaça verde. Quando eu finalmente atravessei a parede, lá na minha frente estava uma placa dizendo: “Expresso para Hogwarts”.  O trem já estava ali na plataforma esperando por mim.

E assim eu peguei o trem para Hogwarts.

Technokraft 16 (Último Capítulo)

Technokraft

Stage 16: Real Me

Mundo virtual, Dimensão 3A

Stormy, Emily e Jake Hawkings ainda estavam na dimensão 3A. Stormy encarava a guardiã do lugar enquanto Emily e Jake estavam esperando ele para voltarem ao mundo deles. O portal para o mundo deles havia se aberto.

Emily: Rápido Stormy, vamos embora!

Jake: É amigo. Pegue a caixa e vamos embora daqui.

Stormy: Está bem.

Stormy pega o cubo transparente com a consciência de Dale Munroe e a segura debaixo do braço.

Stormy: Peguei!

A criatura que protegia a caixa provoca um terremoto com suas nove caudas.

Stormy: Jake, pega!

Stormy joga a caixa transparente para Jake pegar. Jake corre na direção da caixa para pegá-la.

Jake: Eu pego ela!

Jake salta e pega a caixa no ar.

Jake: Beleza! Vamos sair daqui!

Jake segura a caixa em seus braços e junto com Stormy e Emily correm em direção ao portal.

Jake: Vamos pessoal!

Emily: O portal está logo ali!

Stormy: Bom trabalho, Jake!

Jake: Você queria o quê? Eu jogo futebol.

A criatura seguia atrás do trio e continuava provocando seus terremotos enquanto eles entravam no portal. Os três param na frente do portal e observam a criatura que tentava encontrá-los.

Jake: Nâo olhem, vamos sair logo daqui!

Emily: Está certo!

Stormy: Vamos!

Stormy, Emily e Jake atravessam o túnel do portal se transformando em esferas de energia e seguem para a saída.

Enquanto isso, Vivienne, Jake Ravencraft, Tiffany e Tawny estavam esperando Stormy, Emily e Jake no café.

Vivienne: Que demora! – diz de bruços sobre a mesa do café.

Jake: Calma, Vivienne. Eles já devem estar chegando.

Então, o portal se abre na tela do computador de Jake e Stormy, Emily e Jake saem de lá já materializados e o portal se fecha.

Stormy: Chegamos!

Emily: É bom estar de volta.

Jake: Nós conseguimos e advinha? Nós trouxemos a consciência do Dale conosco? – Diz exibindo a caixa.

Vivienne se levanta e olha para a caixa.

Vivienne: Finalmente! Agora é só transferir para o corpo de Dale para salvá-lo.

Jake: Não tão rápido! Devo lembrá-la que é preciso fazer o Upload da consciência para o corpo de Dale?

Vivienne: Eu..esqueci? Enfim, como iremos fazer isso?

Stormy: Eu sei como.

Vivienne: Como?

Stormy: Lembra quando você transportou a sua mãe para Technokraft na forma de dados?

Vivienne: Sim, e dai?

Stormy: Dai que se você tocar na caixa, talvez você possa transformá-la em dados para que o Jake faça o Upload.

Jake: Brilhante ideia, Stormy!

Vivienne: Bem, não custa tentar…está bem, passe-me a caixa.

Stormy pega a caixa com Jake Hawkings e a entrega para Vivienne.

Emily: Espera! Você tem certeza do que está fazendo, Stormy? E se ela corromper a consciência do Dale?

Stormy: Bem, é possível. Mas, é a única opção que nós temos.

Emily: Está bem.

Vivienne pega a caixa e a joga no chão. A caixa se quebra, pois agora era um objeto real e a consciência de Dale é libertada e fica flutuando no ar. Vivienne toca na esfera branca de energia e a segura. A esfera de energia é então convertida para um Pen Drive USB de cabo branco.

Vivienne: Hein? Um Pen Drive?

Todos olham para o Pen Drive na mão de Vivienne.

Stormy: Ela virou um Pen Drive?

Emily: Nossa! Mas como isso é possível?

Vivienne: Tudo é possível quando se usa o computador, queridinha.

Emily: …

Jake: Passe-me o Pen Drive, Vivienne.

Vivienne: O que você vai fazer com ele?

Jake: Eu vou cumprir a minha parte do negócio. Vou guardá-lo comigo para então fazer o Upload.

Vivienne: Está bem. Mas se fizer alguma besteira com isso, eu te mato!

Jake: Ahahahahahahaha! Me matar!

Vivienne: Do que você está rindo?

Jake: Nada.

Jake então guarda o Pen Drive no bolso de sua calça.

Vivienne: Você não está escondendo nada de mim, não é Ravencraft?

Jake: Não. Eu sou fiel à você, Vivienne.

Vivienne: Prove!

Jake: Eu não posso provar. Apenas, confie em mim.

Stormy: Dê uma chance para ele, Vivienne. Ele sabe o que está fazendo.

Vivienne: Knight, você por acaso está defendendo o seu namorado?

Stormy: Não. E ele não é meu namorado…Ainda. Mas, isso não importa. Eu acho que agora nós precisamos localizar o Thanatos Berserker.

Jake: É isso mesmo.

Vivienne: Tudo bem.

Stormy, Emily, Jake Hawkings, Jake Ravencraft e Vivienne se sentam na mesa do café e começam a pensar em onde Thanatos Berserker estaria.

Stormy: Ok, pessoal. Onde vocês acham que Thanatos pode estar?

Jake: Vindo para cá?

Stormy: Não. Ele não sabe a localização desse café.

Jake: Talvez ele possa encontrar usando um GPS?

Stormy: Não. Ele precisaria ter um aparelho com isso para poder acessar.

Emily: A casa da Vivienne?

Stormy: Poderia ser…Mas sabem o que eu acho?

Emily: Não. Conte-nos!

Stormy: A escola! Ele pode facilmente se passar como um aluno de lá.

Vivienne: Hmm…pode ser. Agora não tem ninguém lá.

Emily: Então estamos indo para a escola esta noite?

Stormy: Bom, se vocês não quiserem eu vou sozinho.

Jake: E quem vai fazer o Upload da consciência do Dale?

Stormy: Você Ravencraft. Você pode vir comigo.

Emily: Não, Stormy. Nós todos vamos!

Stormy: Mas, e os seus pais, Emily? Eles vão deixar você ir até lá a essa hora da noite?

Emily: Salvar as pessoas desse mau cibernético é mais importante, não é pessoal?

Jake: Sim. Eu não to nem ai, eu estou morando com a Luna, então por mim tudo bem.

Stormy: E se conseguirmos fazer o Upload, mas Thanatos Berserker possuir um de vocês?

Jake: Então eu me sacrifico para salvar todos vocês.

Vivienne: Ravencraft, o que está dizendo?!

Jake: É mano! Do que você tá falando?

Jake: Eu não posso revelar isso agora. Apenas confiem em mim, pessoal. Eu vou salvar todos vocês e não vai ser em vão.

Stormy: Ok. Eu confio em você.

Emily: Também confio em você.

Jake: Eu também, mano.

Vivienne: Eu também.

Jake: Então quem vai ser a isca?

Stormy: Todos nós, exceto você.

Vivienne: Como assim, Knight?

Stormy: Vamos tentar o Thanatos Berserker fazendo ele escolher o seu hospedeiro. Enquanto isso, Jake Ravencraft cuida do Upload.

Jake: Parece ótimo! E eu já tenho um meio de transferir os dados do Pen Drive para o corpo de Dale.

Stormy: Como?

Jake Ravencraft vai até a mochila dele, abre uma das seções da bolsa, tira um par de fones de ouvido preto e mostra ao pessoal.

Jake: Com isso!

Emily: Fone de ouvido?

Jake: Porque não? Ele vai estar no corpo do Dale, então quando ele ouvir a “música” que eu irei tocar para ele, ambos se separarão.

Stormy: Nossa! Genial o seu plano!

Emily: Entendi. Isso pode dar certo.

Jake: Maneiro, Bro.

O Plano

Colégio Saint Valley High, 00:30

Thanatos que estava no corpo de Dale Munroe, um garoto de cabelos pretos, olhos azuis, vestindo uma camiseta preta de banda de rock, uma bermuda preta e tênis preto com meias brancas, chega na entrada da escola.

Dale: É aqui. É hora de começar a destruição!

Então, a voz de Jake Hawkings intervém.

Jake: Não tão rápido!

Dale olha para trás e vê Jake Hawkings que havia chegado antes que os outros com sua super-velocidade.

Dale: Quem é você?

Jake: O Meu nome é Jake Hawkings e o seu?

Dale: Dale Munroe.

Jake: Não, você não é ele. Você só tem a aparência dele.

Dale: Como é?

Jake: O seu nome verdadeiro é Thanatos Berserker.

Dale dá risada e então Thanatos começa a falar.

Thanatos: Você descobriu isso agora?

Dale: Não. Cara, como você é lento!

Thanatos: Como disse?!

Dale: Você está usando o corpo de Dale Munroe, mas é lento para pensar.

É então que Jake Ravencraft emerge das sombras no chão com sua mochila nas costas.

Jake: Olá de novo!

Thanatos: Jake Ravencraft!

Jake: Isso mesmo! Eu sou irmão do Jake Hawkings. Caso você não tenha notado.

Thanatos: O quê?!

Jake: Ele é meu parceiro, minha sombra. E você, nem mesmo tem uma sombra, um parceiro. Tirando esse corpo, você nem mesmo consegue permanecer no mundo real. Você é um ser virtual, um programa de computador.

Thanatos: Malditos! Eu vou destruí-los!

Jake: Não, não vai. Nós não vamos deixar.

Thanatos: Vocês quem? Eu só estou vendo dois de vocês.

Então, Stormy, Emily e Vivienne, Tiffany e Tawny chegam voando nas costas de um passarinho gigante que os deixa ali na frente do colégio. Os cinco saltam do pássaro e caem com as mãos no chão. O pássaro diminui de tamanho e sai voando deixando eles perto de Jake Ravencraft e Hawkings.

Stormy: Nós estamos aqui, Thanatos. Quem você vai querer possuir?

Stormy, Emily, Vivienne, Tiffany e Tawny montam uma barreira humana na frente de Thanatos. Enquanto isso, Jake Ravencraft tirava o seu notebook da mochila, ligava-o e já preparava para fazer o Upload.

Stormy: Como está ai, Ravencraft?

Jake: Tudo pronto!

Stormy: Certo. Pode começar se quiser.

Jake deixa o computador no chão e tira do bolso o Pen Drive. Então, ele se aproxima de Dale e mostra o Pen Drive.

Thanatos: O que é isso?

Jake: Aquilo que pode te deixar completo. Aquilo que você não tem pois é apenas uma máquina. Sua consciência!

Thanatos: Não! Como isso é possível?

Jake: Ela estava presa em um mundo paralelo. Enquanto você fazia os preparativos para começar a destruição do mundo real, os meus amigos foram até lá e a recuperaram.

Stormy: Faça o Upload agora, Jake!

Thanatos: Não, espere! Não faça isso! Nós podemos trabalhar juntos!

Jake: Eu até aceitaria, se eu fosse real.

Jake vira as costas para Thanatos, pega os fones de ouvido na bolsa e o computador e os leva até Dale. Ao se aproximar de Dale, ele conecta os fones na entrada do notebook, coloca os auriculares nos ouvidos de Dale e em seguida ameaça inserir o Pen Drive na entrada USB do computador.

Thanatos: Não! Não faça isso!

Jake: Adeus, vírus de computador! É hora do Antivírus agir!

Thanatos: Não!!!

Jake Ravencraft insere o Pen Drive na entrada USB do computador e então surge na tela uma outra tela com uma barra de carregamento verde, e escrito logo em cima: “Iniciando transferência”, e no canto direito da tela a porcentagem que se iniciava a partir de 0%. A barra começa a se encher bem rápido. As duas personalidades de Dale e Thanatos começavam a oscilar dentro daquele corpo. Os olhos de Dale ficam brancos e o corpo de Dale começa a tremer como se estivesse tendo uma convulsão.

Stormy: Quantos por cento?

Jake: 96%! Mais um pouco e os miolos dele vão fritar!

Stormy: Ok. Continue!

A barra continua a se encher e chega finalmente no 100%, e uma mensagem surge na tela: “Upload completo”.

Os olhos de Dale fecham e ele fica com o corpo curvado como se estivesse em um trânse.

Stormy: Será que funcionou?

Dale volta a si, tira os auriculares dos ouvidos e o espírito de Thanatos Berserker sai do corpo dele e se materializa ao lado dele. Dale desmaia no chão.

Vivienne: Filho! Você está bem?!

Vivienne sai da barreira humana e socorre Dale.

Thanatos: Vocês vão todos morrer!

Jake larga o computador no chão e se coloca na frente de Thanatos Berserker com os braços abertos.

Jake: Nós somos iguais, Thanatos.

Thanatos: Iguais em quê?

Jake: Nós dois não existimos. Eu só existo na mente do Jake Hawkings. Você só existe no mundo virtual. Você não é real, nem nunca vai ser, nem mesmo possuindo um corpo humano para isso.

Emily: Como assim? O Jake Ravencraft não existe? Eu estou confusa.

Emily, Tiffany, Tawny e Stormy quebram a barreira humana. Emily se aproxima de Jake Ravencraft e o questiona sobre aquilo.

Emily: Como assim, Jake? O que você quer dizer com não é real?

Jake: É verdade. Eu precisava da confiança de vocês para que eu continuasse sendo real até me encontrar com Thanatos Berserker. Eu fui criado pelo Jake Hawkings, logo eu só existo na mente dele. Pergunte à ele.

Emily: Jake, isso é verdade?

Jake: Eu acredito que sim. Lembra quando o Stormy me emprestou o poder dele de se transformar em quem ele quiser?

Emily: Sim.

Jake: Eu acho que o poder dele era muito forte para mim e fez eu desenvolver uma dupla personalidade. Eu fiquei dividido entre a Vivienne, o Stormy e a Luna, e isso foi personificado como o Jake Ravencraft. Ele é tudo o que eu não sou, um hacker de computador, mau, mas também tem um pouco do meu lado bom nele, por isso ele não é cem por cento mau.

Emily: O quê?!

Emily estava pasma com a revelação. Ela não conseguia acreditar no que Jake Hawkings havia dito.

Emily: …

Thanatos: Morra! – Diz levantando a sua espada enorme contra Jake Ravencraft.

Jake: Esse é o problema. Eu não morro, não sou mortal. Vá em frente, prove!

Quando Thanatos Berserker desfere a espada em direção ao corpo de Jake Ravencraft com a lâmina cortando o ar, Jake Ravencraft desaparece e a lâmina crava no chão e fica presa. Thanatos se surpreende com aquilo.

Thanatos: Como isso é possível?!

Stormy: Não se preocupe. Eu vou te curar.

Stormy se aproxima de Thanatos Berserker e assim que ele toca o corpo da criatura ela começa a ser deletada dos pés à cabeça, se transformando em vários pixels de computador.

Thanatos: Não! Não pode ser! AHHHHHH!

Thanatos é finalmente deletado e seus pixels voltam para o computador de Jake Ravencraft que ainda estava no chão e logo desaparece com a brisa do vento, junto com a mochila dele.

Emily: Parece que agora está terminado.

Stormy: Sim. Thanatos não existe mais, as coisas agora voltam a ser como eram antes.

Jake: E nós ainda continuamos amigos, certo Stormy? – Diz colocando a mão no ombro do amigo.

Stormy: Certo. – Sorri.

Enquanto isso, Dale Munroe acorda assustado e se levanta.

Dale: Quem são vocês?

Vivienne: Eu sou sua mãe, Dale. Meu nome é Vivienne Tragedy.

Dale: Mãe? Eu tenho uma mãe?!

Vivienne: Sim, duas mães e dois pais.

Dale: Hã?!

Vivienne: Sua outra mãe está lá na minha casa.

Dale: Isso quer dizer que eu sou gay também?

Vivienne: Não. Mas, eu sou e a sua outra mãe também é. Mas, nós te amamos muito.

Dale fica pensativo por um momento e então abraça Vivienne.

Vivienne: Vamos para casa, Dale. A sua mãe vai querer te ver.

Dale: Sim. E obrigado por me salvar.

Vivienne: Sobre isso, não agradeça a mim. Agradeça aos meus amigos.

Stormy, Emily e Jake Hawkings se aproximam de Dale e o cumprimentam.

Stormy: Oi Dale! Meu nome é Stormy Knight!

Dale: O que é você, uma garota? Um garoto?

Stormy: Um pouco dos dois. Mas, você não se importa com isso, não é?

Dale: Eu deveria? Digo, a minha cabeça tá rodando, eu nem sei mais o que está acontecendo.

Stormy: Você se recupera.

Dale: Muito prazer então, Stormy. – Diz apertando a mão de Stormy.

Stormy: Eu digo o mesmo. – Diz apertando a mão de Dale.

Emily: Eu sou Emily Emanuelle Hart, mas você pode me chamar de Emily Hart.

Dale: Muito prazer, Emily.

Emily abraça Dale.

Jake: E eu sou Jake Hawkings.

Dale: Muito prazer.

Dale e Jake apertam as mãos.

Dale: Só tem vocês?

Então Tiffany e Tawny chegam e cumprimentam Dale.

Tiffany: Oi, gato! Eu sou Tiffany.

Tawny: E eu sou Tawny. Mas eu só fico com garotas.

Dale: Tudo bem, Tawny. E muito prazer vocês duas.

O sol já havia chegado. Eram aproximadamente 6 horas da manhã e Stormy e os outros resolvem olhar para o horizonte e apreciar aquela vista maravilhosa.

Stormy: Então, o que vamos fazer, pessoal? São 6 horas da manhã.

Emily: 6 horas da manhã? Os meus pais vão me matar!!!

Stormy: Sim, eles vão. Mas, nós salvamos o mundo de uma ameaça virtual!

Emily: Eu sei. Mas eu preciso voltar para casa.

Jake: Não tem problema. Eu te levo com a minha super velocidade.

Emily: Tudo bem.

Stormy: Eu também preciso ir para casa, mas não tenho super velocidade.

Então, Jake se retira com Emily nos braços correndo como um relâmpago e Stormy ouve a busina de um carro ali parado. Era a mãe dele.

Stormy: E agora! É a minha mãe!!!

Stormy vai até a mãe que estava no carro e fala com ela.

Stormy: Oi, mãe? Tudo bem?

– Stormy! Onde você estava? Eu te procurei por todo lugar! – Diz muito brava.

Stormy: Eu…Estava jogando video game com os amigos?

– Você acha que eu acredito nessa sua desculpa?

Stormy: Não, é claro que não. Você nem mesmo entende o mundo em que eu vivo…

– Entre no carro! Em casa nós conversaremos sobre o que você estava fazendo até as 6 da manhã.

Stormy: Tudo bem. Você se importa se uns amigos virem juntos comigo?

– Não. Chame eles.

Stormy faz o gesto de “Vem” com a mão e Tiffany, Tawny, Vivienne e Dale vão até o carro e se aproximam de Stormy e cumprimentam a mãe dele antes de entrar no carro.

Vivienne: Olá senhora Knight! Tudo bem? Esse é o meu filho, Dale Munroe.

Dale vai até a mãe de Stormy e a cumprimenta.

Dale: Olá senhora Knight. Muito prazer.

Dale sorri para a mãe de Stormy e ela começa a mudar de humor.

– Quantos anos você tem, garoto?

Dale: 22 anos, porquê?

– Nada. Você é muito bonito. E esses seus olhos azuis…são tentadores.

Dale: Você gosta dos meus olhos? Obrigado.

– Vamos combinar algum dia de sairmos juntos.

Dale: Tipo um encontro?

– Sim. Está afim?

Dale: Eu topo.

Stormy logo intervém.

Stormy: Dica, não vai dar certo, Dale.

Dale: Porquê?

Stormy: Confie em mim, eu falo por experiência própria.

Dale: Corta essa, cara. Vai dar tudo certo.

Stormy: Tudo bem, depois não diga que eu não avisei.

Stormy, Dale, Vivienne, Tiffany e Tawny entram no carro da senhora Knight, fecham as portas e o carro parte dali.

Colégio Saint Valley High, quarta-feira, 9:30.

Stormy, Emily e Jake haviam voltado às aulas e estavam conversando no corredor do colégio.

Stormy: Nós salvamos o mundo!

Jake: É, cara! Isso foi demais!

Emily: O meu pai me deu uma bronca quando eu falei com ele sobre porque eu cheguei em casa as 6:00 antes de ontem, mas quando eu disse que eu estava salvando o mundo de uma ameaça virtual, bom, primeiro ele disse que eu pirei, que eu jogo video games demais.

Stormy: E depois?

Emily: Depois ele me abraçou, e disse que estava feliz por eu ter feito uma boa ação. Vai entender?

Stormy: Comigo foi mais ou menos assim também.

Jake: Já com os meus novos pais…bom, eles foram até bem receptivos quando eu contei sobre o que nós fizemos, e a Luna? Ela disse que me ama mais ainda agora que eu sou um herói para ela.

Stormy: Legal, cara.

Então, o vice-diretor da escola e a diretora regular, mãe de Vivienne chegam no corredor e falam com os garotos.

Vice-Diretor: Olá, garotos!

Emily: Diretor substituto.

Vice- Diretor: Me chamem agora de Vice-Diretor. Eu fui promovido pela senhora Tragedy.

Emily: Que legal!

Darcy: Sim, esse é o seu novo Vice-Diretor. Eu resolvi promovê-lo, assim, quando eu precisar me ausentar, ele cuidará de tudo.

Stormy: Que bom.

Vice-Diretor: Mas, eu vim aqui perguntar se vocês sabem o que aconteceu com o Jake Ravencraft. Eu estava bancando a matrícula dele.

Jake: Ele viajou. Disse que ia para Ibiza curtir uma praia.

Vice-Diretor: Entendo. Então vou anular a ficha dele.

Jake: Tudo bem.

Darcy: Eu acho que vou indo. Eu só vim aqui apresentar o seu novo Vice-Diretor.

Stormy: Tudo bem.

O Vice – Diretor sai do corredor e antes da Diretora se retirar ela cochicha algo no ouvido de Stormy.

Darcy: Um dia, eu quero que você retribua o seu amor por mim. Eu posso estar em outro relacionamento, mas eu ainda não te esqueci, Stormy. – Diz baixinho no ouvido dele.

A Diretora se retira, vira a cabeça para trás e dá uma piscada de olho para Stormy. Stormy fica estático.

Emily: Stormy? Você está bem? – Diz passando a mão na frente dele.

Stormy: Hã? Emily? Sim, eu estou bem.

Stormy: (Essa mulher é uma bruxa mesmo. Ela consegue me hipnotizar com seus encantos..)

Emily: Eu hein? Você está estranho.

Stormy: Não, eu não estou estranho. E além disso eu ainda te amo.

Emily: Mesmo? Parece que é só aquela víbora aparecer que você fica assim, estranho.

Stormy: Eu não sei do que você está falando, Emily. Eu te amo!!!

Emily: Então tá. – Diz fingindo que acredita.

Nesse instante, três homens engravatados de terno preto, óculos escuro e escuta nos ouvidos parecendo agentes secretos surgem no corredor perguntando por Vivienne.

Agente 1 – Olá, garotos! Vocês conhecem Vivienne Tragedy?

O homem de terno retira do bolso interno do terno uma foto de Vivienne.

Emily: Sim, ela estuda aqui. Porquê?

O segundo agente olha em volta do corredor e passa a informação para o primeiro agente.

Agente 2 – Perimetro seguro agente 1.

Agente 1 – Ok, agente 2.

Stormy: Quem são esses caras?

Emily: Eu não sei.

O terceiro homem ficava vigiando o corredor.

Jake: Eles são da polícia ou algo assim?

Stormy: Eu não sei. Mas estou ficando com medo.

Quando Vivienne finalmente chega no corredor com o seu filho Dale Munroe que ela já havia matriculado na escola onde ela e seus amigos estudavam, os homens se aproximam dela como abelhas no mel.

Agente 1 – Vivienne Tragedy?

Vivienne: Sim, sou eu. Quem são vocês?

Agente 2 – FBI. Gostaríamos de fazer algumas perguntas. – Diz mostrando o distintivo.

Vivienne: Sobre o que é isso tudo?

Agente 2 -Nós apenas gostaríamos de fazer algumas perguntas.

Agente 1 – Permita-me.

Agente 2 – Prossiga, agente 1.

Agente 1 – Obrigado. Vivienne Tragedy. Nós ficamos sabendo que você é boa com computadores. O que acha de trabalhar para nós? Você poderia ajudar a capturar os Hackers mais perigosos da internet.

Vivienne: Capturar Hackers?

Agente 1 – Com a sua habilidade, nós poderíamos encontrá-los e prendê-los num piscar de olhos.

Vivienne – Eu não sei. Eu só hackeio programas.

Agente 1 – Pense bem. Você estaria ajudando o governo dos Estados Unidos da América, e sua ficha na polícia que você teria caso fosse pega, seria apagada. Você estaria livre da prisão.

Vivienne – Hmm…Aceito. Mas com uma condição.

Agente 1 – Qual?

Vivienne – O meu filho. Eu o quero ficar perto dele.

Agente 1 – Ele é seu parceiro?

Dale: Sim.

O Agente troca uma ideia com os outros agentes e então responde.

Agente 1 – Está bem. Venha conosco.

Vivienne: Está bem.

Vivienne sai do corredor acompanhada de Dale e dos Agentes que desaparecem num piscar de olhos.

Emily : O que foi isso?

Stormy : Eu não sei, será que é sequestro? Será que esses caras são mesmo quem eles dizem ser?

Jake : Para mim eles são alienígenas infiltrados na Terra…

Stormy: Mas, quem liga? Nós já vivemos uma baita aventura salvando o mundo.

Emily: Também acho.

Jake: Eu agora quero só curtir a minha Luna e…a vida.

FIM

 

TechnoKraft 15

Technokraft

Stage 15: A Ghost In The Computer

Cyber Café, aproximadamente 18:30.

Hoje o dia estava uma tarde feia. O céu estava cinzento com nuvens já anunciando uma forte chuva, clarões que surgiam de repente, e fortes trovoadas. Stormy, Jake Hawkings, Emily Hart, Vivienne, Jake Ravencraft e suas discípulas estavam surfando na Internet.

Jake: Acho que eu vou precisar de um pouco de café. Eu vou buscar, alguém quer?

Jake: Eu não. Mas, obrigado, xará.

Emily: Não.

Stormy: Eu vou querer um pouco.

Vivienne: Não obrigada.

Tiffany: Não, obrigada.

Tawny: Não, eu estou ótima.

Jake: Certo. Então, dois cafés, uma para Stormy e um para mim.

Jake Ravencraft vai até o balcão e pede a atendente para preparar dois cafés.

Jake: Me vê dois cafés, por favor.

Atendente:  S-Sim, chefe.

Jake: Pelo amor de Deus, mulher! Pare de me chamar de chefe! Eu sei que eu sou dono desse lugar, mas não precisa me lembrar disso.

Atendente: S-Sim. D-Desculpa, chefe.  Você…quer me punir por isso?

Jake: Hmm…até que não é uma má ideia. Você vai fazer o que seu mestre mandar?

Atendente: S-Sim.

Jake: Está bem. Prepare o café e depois eu a quero toda nua para mim na minha sala.

Atendente: S-Sim.

Jake: Eu vou te mostrar a minha cobra. (Gargalha)

A Atendente do café fica constrangida e começa a preparar os cafés. Assim que ela coloca a máquina para moer os grãos de café, a força cai e a luz fica oscilando. A máquina de café fica moendo e parando constantemente junto com a luz.

Jake: Mas que diabos está acontecendo aqui?

Emily: O que está acontecendo? Jake?

Jake: Eu não fiz nada, Emily.

Jake: Eu também não.

Stormy: Talvez seja só um fusível queimado.

A luz continua oscilando.

Vivienne: Certo, quem está fazendo isso? Pare agora mesmo!

Tiffany: Eu…Eu estou ficando com medo!

Tawny: Eu também! Quem quer que seja que esteja fazendo isso, pare!

Tiffany e Tawny ficam tremendo de medo e se abraçam tentando se acalmar. As luzes continuam ascendendo e apagando. Um relâmpago acerta uma árvore da rua e a parte. A árvore acaba caindo sobre os fios elétricos provocando um forte choque que faz Tiffany e Tawny ficarem ainda mais com medo e elas acabam mijando nas suas calças.

Vivienne: Isso não é nada engraçado!

Emily: Stormy, você está com medo?

Stormy: Sim, eu estou, e você?

Emily: Eu também.

Jake: Não deve ser nada.

As luzes continuam oscilando e então surgem faíscas nas lâmpadas dos lustres do café.

Emily: Chega! Eu vou ligar para os meus pais virem me buscar!

Stormy: Isso aqui está me deixando com muito medo!

Vivienne: Vocês são muito medrosos, sabiam?

Stormy: Vai me dizer que você não está com medo, Vivienne!

Vivienne: Não. Eu particularmente estou achando isso muito chato.

Então, após alguns segundos a luz acaba caindo de vez, e Stormy e os outros acabam ficando no escuro total.

Stormy: Gente, quando a luz vai voltar? Eu não passo bem no escuro.

Emily: Alguém acende uma vela, por favor?

Jake: Aqui nesse lugar tem gerador, ou algo assim? – Pergunta Ravencraft para a atendente na escuridão total.

Atendente: S-Sim.

Jake: E onde fica?

Atendente: Do lado de…Do lado de fora do café. É movido a gasolina.

Jake: Não brinca! Então, tem que ir lá fora para ligar o gerador?

Atendente: S-Sim.

Jake então fala para Stormy e os outros.

Jake: É o seguinte, galera. Eu tenho uma boa notícia, e uma má notícia. Qual vocês querem primeiro?

Jake: Mano, fala a boa primeiro.

Stormy e os outros concordam com Ravencraft ainda no escuro.

Jake: A boa é que esse lugar tem gerador movido à gasolina.

Emily: Mas isso não é a má notícia? Eu não acredito que um lugar desse ainda tem gerador movido à gasolina.

Jake: Tecnicamente não. A má notícia é que alguém tem que ir lá fora ligar ele.

Stormy: Eu não vou nem morto!

Emily: Eu também não, estou fora!

Jake: Eu também não. E eu não estou com medo…talvez um pouquinho?

Tiffany: Eu também não vou lá.

Tawny: Eu também não.

Vivienne: Eu vou e volto num piscar de olhos!

Jake: Você está brincando, né, Vivienne?

Vivienne: Não, eu estou falando sério, Hawkings!

Jake: Meu Deus! Você é doida!

De repente, uma tela azul claro surge na tela do notebook de Jake Ravencraft. Nela havia um pequeno quadrado piscando, como se estivesse esperando alguém digitar. O brilho da tela clareava um pouco a escuridão e todos os que estavam sentados olhavam para aquela tela em branco.

Emily: O que é essa tela?

Stormy: Pelo menos dá pra enxergar alguma coisa.

Jake: Como isso é possível se o computador nem está ligado?

Stormy: Eu não sei, mas..pelo menos agora conseguimos enxergar alguma coisa.

Então, o pequeno quadrado na tela começava a escrever uma mensagem.

“A…JU…DA!”

Emily: Ajuda? Como assim?

Vivienne: O que vocês estão vendo ai?

Stormy: Olha isso! – Diz virando a tela para Vivienne.

O rosto de Vivienne ficava iluminado pela luz azul e ela então olhava para a mensagem na tela.

Vivienne: Ajuda? Quem escreveu isso?

Stormy: Nós não sabemos.

Vivienne: Ravencraft! Venha aqui!

Jake Ravencraft vai até Vivienne e os outros e fica perto da mesa onde estava o notebook. Vivienne vira o computador para Jake mostrando a mensagem na tela.

Vivienne: Leia.

Jake: Ajuda? Está escrito ajuda. Mas…quem escreveu isso?

Vivienne: Eu não sei.

Uma nova linha é escrita na tela.

“POR…FAVOR!!! ME…AJUDEM!!!”

Vivienne: Por favor!!! Me ajudem!!! Hein?

Jake: O computador está pedindo ajuda?

Jake: Eu não sei, mano. Isso é muito estranho.

Outra linha surgia na tela.

“EU ESTOU COM MEDO!!! EU SINTO FRIO…MUITO FRIO!”

Todos: Eu estou com medo!!! Eu sinto frio, muito frio!!!

Stormy: Agora eu estou ficando curioso…

Emily: Eu não entendo. Frio, como isso pode sentir alguma coisa se isso é uma máquina?

Outra linha.

“EU ESTOU PRESO!”

Vivienne: Preso?

Emily: Preso?

Jake: Como assim, preso?

Stormy: Preso onde?

Outra nova mensagem.

“NIVEL 3A”.

Emily: Nível 3A? Eu não me lembro de ter um nível 3A em Technokraft.

Stormy: Poderia ser uma zona morta dentro de Technokraft?

Emily: Uma zona morta? Hmm…pode ser.

Mais uma mensagem.

“Um demônio. Um demônio me controla. Eu não consigo resistir.”

Vivienne: Demônio? Thanatos Berserker?! Mas eu perdi ele na última luta!

Vivienne começa falar com a máquina.

Vivienne: Quem é você?

Um nome surge na tela.

“DALE. DALE MUNROE. É a única coisa que eu consigo me lembrar.”

Vivienne: Dale Munroe? Meu filho?!

Emily: Dale Munroe é o seu filho?

Vivienne: Sim, a Meryl me contou sobre ele. Ela disse que adotou o filho que eu tive com o meu pai e colocou o nome de Dale Munroe. Meu filho…

Vivienne fica emocionada e começa a verter lágrimas.

Vivienne: Meu Deus! O que aconteceu com você,filho?

Outra linha.

“Bem, até onde eu me lembro, eu estava jogando um jogo de perguntas e respostas chamado Pale Moon. E após responder todas as perguntas, o computador me puxou para dentro, e parece ter criado um personagem para mim baseado nos meus sentimentos que eu tinha quando o Blecaute surgiu.”

Emily: Então, o Blecaute não afetou só a escola, mas o mundo todo?

Stormy: É o que está parecendo. E esse personagem, seria ele a tal Cybelle Arabesca?

Outra linha.

“SIM. Essa era a minha personagem. Depois disso eu só me lembro que depois de atacar esse demônio, ele possuiu o meu personagem. E agora, ele controla ambos, meu personagem e a minha consciência.”

Stormy: Então, Thanatos Berserker assumiu o controle de Dale Munroe?

Stormy: Mas eu vi Cybelle Arabesca desaparecer depois da luta.

Mais uma linha.

“Eu acredito que isso foi uma falha no sistema. Uma falha que me transportou para esse jogo e para a zona morta depois da luta contra o demônio.”

Stormy: Hmm…

Emily: Hmm… Confuso.

Vivienne: Thanatos Berserker está controlando o meu filho? Ele vai me pagar por isso!

Surge então, uma última linha.

“Por favor, eu preciso de ajuda! Me ajudem! Me tirem daqui!”

Então a tela com as mensagens desaparece.

Vivienne: Não, espera! Não vá!

Emily: Eu ainda estou com uma dúvida quanto a uma das linhas. “Eu estou com frio”, será que Dale está morto? Então a falha o levou para a batalha com Thanatos Berserker e durante a batalha Thanatos possuiu o Avatar de Dale, para que assim ele pudesse continuar vivendo? Então tecnicamente Dale está morto e preso entre o terceiro servidor de Technokraft e os níveis dele em alguma dimensão que existe, mas não é usada pelo jogo?

Vivienne: Então o tire de lá, Hart!!! – Diz Vivienne com o rosto cheio de lágrimas.

Emily: Não é tão simples assim. Eu não sei como vamos tirá-lo de lá!

Tiffany: Quando Dale sair desse mundo virtual, eu quero fazer amor com ele.

Tawny: Tá, mas isso se a chefinha deixar. Afinal, ele é filho dela.

Tiffany: Sim. Eu sei.

Então, uma nova tela, com um fundo coberto por chamas que queimavam na tela atrás da imagem de Dale surge no monitor do notebook de Jake Ravencraft. Porém, não era Dale, era Thanatos com a forma de Dale. A consciência de Dale é que estava presa no tal nível 3A.

Thanatos: Olá, Vivienne!

Vivienne olha para a imagem de Dale que falava com a voz de Thanatos Berserker.

Vivienne: Thanatos? Você está vivo?

Thanatos: Sim, graças ao meu novíssimo corpo.

Vivienne: Porque você está usando o corpo do meu filho? Porque ele?

Thanatos: É simples. Para me vingar de você. Eu estou cansado de ser seu servo. Eu sou o senhor do mundo virtual. Eu gosto de fazer umas maldades de vez em quando, mas eu não gosto de ser controlado como você e Ravencraft fizeram comigo naquela luta.

Vivienne: Me desculpa se eu estava tentando igualar as chances naquela luta. Mas você não poderia possuir o meu filho! Seu…

Thanatos: O quê? Bastardo? Maldito? E sim, eu posso possuir o corpo de quem eu quiser, afinal, eu sou um demônio.

Vivienne: Você vai pagar muito caro por isso, Thanatos!!!

Thanatos: Veremos. Eu agora estou me preparando para viajar para o seu mundo. Eu vou controlar tudo e ninguém pode me impedir.

Vivienne: Maldição!!!

Thanatos: HAHAHAHAHAHAHA!

A imagem de Dale desaparece da tela e a energia começa a voltar ao normal. As luzes se acendem, a máquina de café termina de moer os grãos e começa a encher uma das xícaras que estavam deixo da cafeteira.

Atendente: Parece que o café finalmente está pronto. Eu vou fazer o outro.

A atendente coloca o café pronto no balcão e Jake Ravencraft vai até lá buscá-lo. Ele então coloca o café na mesa.

Jake: Pode ficar, Stormy.

Stormy: Obrigado.

Stormy pega na mesa o adoçante e adiciona ao café.

Stormy: Preciso de uma colher para mexer o café.

Jake: Eu pego para você.

Jake vai até o balcão e pega uma pazinha transparente para mexer café que estava numa cestinha com várias outras e a leva para Stormy.

Jake: Aqui está.

Stormy: Obrigado.

Jake: De nada. Eu vou esperar o meu café ficar pronto.

Emily: Nós precisamos salvar o Dale.

Jake: Mas como, Emily?

Emily: Eu ainda não sei. Mas precisamos primeiro pegar a consciência dele. Depois cuidaremos de Thanatos Berserker.

Stormy: Hmm…E como podemos acessar o nível 3A?

Emily: Talvez…o mago da sabedoria possa nos ajudar.

Jake: E como faremos isso se não estamos conectados no Servidor 1 que é a nossa escola?

Emily: Pelo cliente do jogo?

Stormy: É! E talvez nem precisamos usar nossos avatares. Se você conectar com o Servidor 1 e der um jeito de redirecionar o link para o ambiente do mago, nós poderemos falar diretamente com ele.

Jake: Eu posso ajudar com isso.

Stormy: Obrigado, Ravencraft.

Jake: Sem problemas.

Então, a atende avisa que o café de Jake Ravencraft estava pronto.

Atende: O café está pronto!

Stormy: Eu vou lá pegar.

Jake: Obrigado, Stormy.

Stormy sai da mesa, vai até o balcão, pega o café e o leva até a mesa. Então, Stormy coloca a xícara de café na mesa, adoça e mexe com a pazinha que ele havia usado e empurra a xícara de leve para Ravencraft.

Jake: Obrigado.

Jake abre o cliente de Technokraft e passa o notebook para Emily digitar o login e senha. Emily digita enquanto Jake toma o seu café e então clica no botão “Start” do cliente. O jogo abre e logo na tela principal, Emily seleciona a opção para começar um novo jogo e então surge a tela para editar o personagem. Emily passa o notebook para Ravencraft e ele abre o código-fonte do jogo e localiza a linha onde estava o código para o cenário do mago da sabedoria e o edita. Feito isso, Jake salva a alteração feita no código – fonte e dá “Enter”.

O rosto do mago da sabedoria surge na tela com o seu templo ao fundo.

Mago da Sabedoria: Bem-vindos! Stormy, Emily, Jake e…quem são os outros?

Jake: Eu sou Jake Ravencraft. E os outros são Tiffany, Tawny, e Vivienne Tragedy.

Mago da sabedoria: Bem-Vindos. Vivienne Tragedy, a usuária de Thanatos Berserker, correto?

Vivienne: Eu não o controlo mais! Ele agora está tentando dominar o mundo real, e para isso ele possuiu o meu filho! – Diz sendo bastante direta.

Mago da sabedoria: Entendo.

Emily: A consciência do filho de Vivienne está presa em um nível chamado 3A. Nós precisamos resgatá-la antes de Thanatos Berserker fugir para o mundo real com o corpo de Dale Munroe, o filho de Vivienne. Você pode nos ajudar?

Mago da sabedoria: Certamente. Eu abrirei um portal para o nível 3A. Vocês devem pegar a consciência e trazê-la de volta antes que o portal para levar vocês de volta para o mundo de vocês, se feche. Caso contrário, vocês ficarão presos no nível 3A.

Emily: Entendi. Parece fácil.

Mago da sabedoria: Tomem cuidado e uma última coisa. Quando Thanatos Berserker estiver no mundo real, vocês devem fazer “upload” dela para o corpo que Thanatos está usando e assim, Thanatos se separará de Dale.

Jake: Essa parte deixa comigo.

Mago da sabedoria: Boa sorte.

Então, o portal para o nível 3A se abre na tela do notebook e Jake Hawkings, Emily e Stormy são puxados para dentro dele e desaparecem. O portal se fecha e os três amigos atravessam o túnel do ciberespaço cheio de uns e zeros até caírem no nível 3A.

Emily: Parece que chegamos no nível 3A.

Stormy: Ótimo! Vamos encontrar a consciência de Dale Munroe e cair fora daqui.

O nível 3A era um ambiente todo escuro, com o chão coberto por uma densa névoa e luzes de diversas cores que ficavam oscilando como os pulsos elétricos do sistema nervoso cerebral humano. Stormy, Emily e Jake começam a andar pela dimensão.

Jake: Onde será que está essa consciência?

Então, um pedestal retangular preto emerge de um quadrado do chão. Sobre ele, um cubo transparente com uma esfera de energia branca que flutuava. A esfera de energia brilhava intensamente dentro da caixa.

Stormy: Olhem! Acho que deve ser a consciência do Dale!

Emily: É mesmo! Vamos até lá!

Stormy, Emily e Jake correm até o pedestal e chegando lá tentam pegar a caixa com a esfera de energia, mas Stormy intervém.

Stormy: Espera! Pode ser uma armadilha!

Emily: Tem razão. Parece fácil demais.

Jake: O que nós vamos fazer, pessoal?

Stormy: Eu não sei…

Emily: Precisamos pensar em algo.

Então, um demônio com corpo de mulher em tronco nú em pelo, pele amarela com pintas como as de um leopardo, um par de chifres na cabeça, com nove caudas de raposa, e olhos amarelos surge alguns metros do pedestal.

Jake: Pessoal?

Stormy e Emily olham para a criatura que parecia proteger a consciência de Dale.

Emily: Por isso que eu achei fácil demais. Sempre tem um guardião protegendo algum item no final das fases dos RPGs.

Stormy: É verdade.

Jake: Como enfrentaremos essa coisa?

Stormy: Não enfrentaremos.

Emily: Como assim?

Stormy: Emily, pegue a consciência do Dale e fuja com o Jake assim que o portal se abrir.

Emily: E você?

Stormy: Eu vou ficar e lutar.

Jake: Você ficou maluco, Stormy? Eu não quero perder você nesse lugar!

Emily: Eu digo o mesmo. Você é o meu namorado e eu te amo muito!

Stormy: Eu sei, pessoal. Mas, alguém tem que ficar aqui para que tudo dê certo no final.

Jake: Não, parceiro! Você vem com a gente!

Stormy: Mas e se o portal fechar, nós ficaremos presos aqui.

Emily: Eu não vou a lugar nenhum sem você. E eu acho que está na hora de você parar de se sacrificar por nós, Stormy.

Jake: Eu concordo.

Stormy: Pessoal…

Technokraft 14

Technokraft

Stage 14: Vivienne’s Seeds – Parte II

Casa de Vivienne, 12:30

Darcy olha para o relógio na parede da sala de estar e se surpreende com a hora.

Darcy: Nossa! Olha a hora! Meio-dia e meia! Vivienne está demorando!

Meryl: Quer fazer “aquilo” agora?

Darcy: Não. Eu prefiro esperar a Vivienne.

Então, surgem batidas na porta.

Darcy: Eu vou ver quem é.

Meryl: Está bem. Se for a Vivienne, não diga que eu estou aqui. Eu quero fazer uma surpresa para ela.

Darcy: Eu sei.

Darcy vai até a porta, abre, e recebe Vivienne que estava na porta.

Darcy: Olá, Vivienne!

Vivienne: Mãe? Você voltou do hospital!

Darcy: Sim. Eu resolvi pegar um táxi até aqui. O médico me deu alta hoje mesmo.

Vivienne: Que bom! – Diz abraçando a mãe.

Darcy: Vamos entrar, filha?

Vivienne: Sim.

Vivienne entra na casa e Darcy fecha a porta.

Darcy: A casa está do mesmo jeito que estava…

Vivienne: Sim, eu a deixei assim enquanto você esteve ausente.

Darcy: Entendo. Eu vou demorar um pouco para fazer o almoço. Enquanto isso, porque você não espera aqui. Nós temos uma convidada especial.

Vivienne: Uma convidada especial? Quem?

Meryl que estava sentada no sofá da sala, o mesmo onde Vivienne e o pai haviam transado diz:

– Vivienne Tragedy!

Vivienne: Eita, eu conheço essa voz! Será que…?

Meryl se levanta do sofá e anda até Vivienne. Vivienne olha para ela e fica em choque.

Vivienne: Meryl Munroe! Eu achei que você tinha morrido naquele acidente!

Meryl: É bom te ver novamente, Vivienne. E não, eu não morri naquele acidente. Eu fiquei alguns meses em coma, mas me recuperei.

Vivienne começa a verter lágrimas.

Vivienne: Posso te abraçar?

Meryl: Claro. Venha aqui.

Meryl conforta Vivienne nos braços dela. Vivienne acaba chorando no peito de Meryl.

Meryl: Está tudo bem. Pode chorar, meu amor.

Vivienne chora e depois de um tempo olha para Meryl com o rosto todo cheio de lágrimas.

Vivienne: Você está maravilhosa!

Meryl: Obrigada, querida. Você também está bonita.

Vivienne: Quantos anos você tem agora?

Meryl: 47 anos.

Vivienne: Eu tenho 30.

Meryl: Mesmo assim você continua linda.

Vivienne: Para! Você está mais bonita que eu!

Meryl: Imagina! Eu estou velha demais…

Vivienne acaba se afogando nas suas próprias lágrimas e volta a chorar no peito de Meryl.

Meryl: Está tudo bem, Viv. – Diz esfregando as costas de Vivienne.

Darcy olha para Vivienne nos braços de Meryl e fica pensativa. Alguns minutos depois, Vivienne larga de Meryl com uma cara de choro e o rosto todo vermelho.

Vivienne: Obrigada, Meryl.

Meryl: Pelo quê?

Vivienne: Por me acolher em seus braços.

Meryl: Não se preocupe. Eu sempre te acolherei quando você se sentir magoada.

Vivienne olha para Meryl e sorri.

Meryl: Eu preciso te contar uma coisa.

Vivienne: Eu também. Você primeiro.

Meryl: Você primeiro.

Vivienne: Está bem. Eu estou namorando alguém. Um cara para falar a verdade.

Meryl: Eu fico feliz por você – diz com um sorriso amarelo no semblante.

Vivienne: De verdade? Digo, eu ainda te amo, Meryl, mas gosto mais de garotos.

Meryl: Vivienne, você sabe o que eu penso sobre isso. Mas, isso já não tem mais importância. O tempo que eu fiquei em coma me fez repensar no assunto. E se essa é a sua escolha, eu respeitarei, porque eu a amo mais que tudo.

Vivienne: Obrigada, Meryl. – Sorri.

Meryl: Eu tenho outra coisa para te contar.

Vivienne: O que é, amor?

Meryl: Eu estou cuidando do seu filho.

Vivienne: Meu filho? Você o adotou?

Meryl: Sim. Eu venho cuidando dele desde que nos separamos. No começo foi díficil fazer a adoção, mas, eu consegui. Eu o chamei de Dale Munroe.

Vivienne: Dale? É um garoto?

Meryl: Sim. Você não sabia?

Vivienne: Não. Ele está bem?

Meryl: Sim. Eu gostaria que você o visse. Ele está com 22 anos. Ele vai para a escola todos os dias.

Vivienne: Eu fico feliz. Meryl…Eu gostaria muito de me casar com você, mas…eu não posso.

Meryl: Por causa da sua escolha, certo?

Vivienne: Sim. Me desculpe, Meryl. Você ainda é a minha favorita. Mesmo agora que eu mudei.

Meryl: Está tudo bem. Eu já encontrei uma pessoa para me fazer feliz.

Vivienne: Era isso que você queria falar comigo? Quem é essa pessoa?

Meryl olha para a mãe de Vivienne.

Darcy: Sou eu, filha.

Vivienne: O quê?! Mãe?!

Darcy: Eu também fiquei perplexa com um pedido da Meryl, mas resolvi aceitar, porque ela foi tão gentil me trazendo para cá depois do hospital.

Vivienne: Mas, você disse que você tinha pego um táxi até aqui!

Darcy: Sim, mas era apenas para fazer uma surpresa para você. Para que você tivesse o prazer de reencontrar a Meryl.

Vivienne: …Entendo.

Darcy: Mas, nós não precisamos brigar. Meryl quer fazer “aquilo” com nós três.

Meryl: Sim, é verdade. Eu quero oferecer a sua mãe a oportunidade de provar uma garota. E eu também quero fazer isso, pelos velhos tempos. Apenas uma vez, é tudo o que eu peço.

Darcy: Me mostre como é fazer sexo com garotas, Vivienne. Depois, eu decidirei o que fazer depois disso.

Vivienne: Tudo bem. Apesar de eu ainda gostar do meu pai…nós vamos mostrar como é, certo Meryl? – Diz olhando para Meryl com malicia no olhar.

Meryl – Certo. – Diz olhando com malicia nos olhos para Darcy.

Então, Vivienne, Meryl e Darcy começam a se despir ali mesmo na sala. Suas roupas caem pelo chão e elas ficam nuas em pelo.

Meryl: Vamos começar, garotas?

Vivienne: Eu estou pronta. E você mãe?

Darcy: E-Eu também. Desculpa, eu estou um pouco tímida. Eu nunca fiz isso antes.

Vivienne: Está tudo bem,mãe. Na minha primeira vez com a Meryl eu também tive medo, mas ela me confortou e eu me senti mais segura.

Darcy: Está bem, obrigada.

Meryl olha para os seios de Darcy e se surpreende.

Meryl: Você tem um belo par,Darcy.

Darcy: Obrigada.

Meryl: Se importa se eu tocá-los?

Darcy: Não.

Meryl: Está bem.

Meryl se aproxima de Darcy e começa a tocar delicadamente os seios dela. Vivienne se aproxima das duas e fica apenas observando-as. Darcy começava a gemer com as chupadas de Meryl nos bicos dos seios dela.

Então, Meryl para de chupar os seios de Darcy e diz:

– Você gosta disso?

Darcy: S-Sim. Isso é muito…gostoso. Por favor, continue.

Meryl: Sim.

Antes de continuar, Meryl aproxima o rosto dela do de Darcy e começa a trocar beijos de língua com ela. Depois disso, Meryl volta para os seios de Darcy e começa a chupar e massagear os seios dela. Darcy gemia de tesão.

Enquanto isso, Vivienne começava a se masturbar enquanto brincava com seus pequenos seios. O corpo dela começava a ficar em chamas de tão excitada que ela ficara ao ver Meryl e Darcy trocando carícias.

Meryl então se punha de joelhos abria os lábios da genitália de Darcy e começava a lambê-los. Darcy continuava a pirar de tanto tesão que estava sentindo.

Então, Meryl troca e introduz dois dedos dentro da genitália de Darcy e eles ficam completamente molhados pelo líquido transparente que saia do sexo de Darcy. Meryl começa a penetrar o sexo de Darcy com os dois dedos provocando Darcy ainda mais.

Com uma mão em um de seus seios, e a outra no seu sexo, Vivienne continua a se masturbar e vai pirando cada vez mais de tanto prazer.

Meryl vai aumentando a velocidade com que seus dedos penetram Darcy, ficando cada vez mais rápido até o ponto de fazê-la gozar.

Darcy: Eu-Eu vou explodir de tesão!

Meryl: Então exploda, garota!

Meryl continua usando os dedos até ponto de Darcy quase entrar em erupção. Darcy tenta se conter, mas estava prestes a explodir. Darcy solta mais alguns gemidos e então seu corpo explode.  O líquido produzido pelo sexo dela esguicha e molha o chão. Darcy respirava ofegantemente.

Meryl: Agora, fique de quatro para mim, docinho.

Darcy se coloca de quatro  e Meryl fica de joelhos atrás dela. Em seguida, Meryl abre novamente os lábios do sexo de Darcy e começa a lamber o seu interior. Darcy começa a gemer aos poucos.

Vivienne não resiste e se aproxima da mãe. Ela se ajoelha e coloca sua cona em frente ao rosto da mãe.

Vivienne: Eu estou tão excitada. Depressa, mãe! Lamba a minha coninha!

Darcy começa a lamber o sexo da filha enquanto Meryl lambia o dela.

Meryl então introduz dois dedos no sexo de Darcy e começa a penetrá-la. Darcy continuava a lamber o sexo da filha.

Vivienne: Eu vou gozar!

Darcy: …

Meryl começava a roçar seu sexo no de Darcy até atingir o clímax. Enquanto isso, Darcy continuava a lamber o sexo da filha até sua língua amortecer e Vivienne ia soltando gemidos. Ela tentava se conter. Meryl aumentava cada vez mais a velocidade das estocadas e ia cada vez mais rápido até não aguentar mais. Ela então tenta se conter e então…

Meryl: Eu vou gozar!

Então, as três gozam juntas.

Vivienne: Isso…Isso foi…Intenso!

Meryl: Mais! Eu quero mais!

Darcy: …

Vivienne: Eu acho que…Eu acho que tenho um jeito de tornar as coisas ainda mais interessantes…- Diz em breves pausas.

Meryl: Como?

Vivienne: Eu tenho meus meios. – Diz sorrindo com malicia.

Vivienne então fecha os olhos, fechas os punhos e se mantém naquela posição por um tempo. Então, os punhos dela ficam envoltos por uma energia vermelha. Vivienne abre os olhos e toca a sua intimidade e a mantém pressionada. Ela diz algumas palavras mágicas e tira a mão. Um enorme falo começa a crescer no lugar do clitóris dela. O membro fica com uns 9 centímetros de comprimento e para de crescer. O membro estava ereto e bastante rígido.

Vivienne: E então, o que acham garotas? Eu vou ser o seu macho!

Meryl: Não é justo! Eu também quero um falo grande em mim!

Darcy: Como você faz isso?

Vivienne: Bem, eu uso muito o computador. Você acha isso ruim, mas tem suas vantagens.

Darcy: Eu…Eu adorei! Eu quero ele para mim!

Vivienne: Ahahahahahahahaha!

Meryl: E quanto a mim?

Vivienne: Está bem!

Vivienne manipula o sexo de Meryl com a energia vermelha de sua mão e instantaneamente um novo falo começa a crescer do clitóris de Meryl. Meryl começa a gemer conforme o membro ia crescendo para fora do corpo dela. Então, o membro de Meryl atinge 16 centímetros de comprimento e para de crescer. Ele fica ereto bastante rígido também.

Meryl: Nossa! Ele é enorme! – Diz passando a mão no seu novo membro.

Vivienne: Foi você que pediu.

Meryl: Obrigada!

Vivienne: Não precisa me agradecer. Vamos penetrar a vadia!

Meryl: Sim! – Diz com malicia no olhar.

Darcy: Garotas, o que vocês pretendem fazer comigo?

Vivienne: Você não queria um falo? Nós vamos te dar dois!

Darcy: Eu não sei se vou aguentar.

Vivienne: Você é nossa agora! Coloque-se de quatro!

Darcy: E-Está bem.

Darcy se coloca de quatro novamente. Vivienne insere o seu membro ereto na frente de Darcy enquanto Meryl cospe no anus de Darcy e começa a penetrá-la com seu membro aos poucos. Darcy começa a chupar o membro da filha e sente o membro de Meryl penetrando o seu anus aos poucos.

Darcy lambe a cabeçinha do membro de Vivienne e depois volta a chupar aquela vara enorme. Aos poucos ela vai chupando cada vez mais rápido com o auxilio da mão esquerda que mantém o membro firme no lugar. Enquanto isso, Meryl finalmente encaixa o seu membro dentro do sexo de Darcy e começa a dar estocadas aos poucos e depois vai aumentando a velocidade das estocadas. Darcy gemia, mas os sons de seus gemidos eram abafados pelo membro de Vivienne que estava na boca dela.

As três mulheres continuavam até chegar no clímax. Seus corpos ardiam em chamas que iam crescendo dentro delas conforme o sexo progredia.

Meryl começa a penetrar Darcy cada vez mais fundo. O anus de Darcy vai se abrindo aos poucos e o membro de Meryl começa a deslizar dentro do útero de Darcy. Meryl vai pressionando cada vez mais o membro dentro de Darcy e aumenta a velocidade das estocadas até gozar.

Meryl: Que rabo delicioso você tem, Darcy! ARRRGH!

Meryl continua com as estocadas. Enquanto isso, Vivienne segurava a cabeça de Darcy enquanto ela continuava a chupar o falo.

Vivienne: Continue assim, mãe! ARRGH!

As três mulheres continuavam naquele ritmo até que…

Meryl: Isso é muito gostoso, mas…Eu acho que se eu continuar nessa velocidade eu vou gozar.

Darcy continuava a chupar o falo de Vivienne e ela gemia mais.

Vivienne: Isso é tão bom!

Então, Darcy tira a boca do falo de Vivienne e começa a esfregá-lo com a mão fechada em torno dele, masturbando-a.

Vivienne: Isso! Bate pra mim!

Darcy começa a esfregar o membro de Vivienne até que sua mão fica dormente e o membro rígido de Vivienne fica prestes a gozar. Darcy continua mais um pouco e um vasto jato de sêmen é expelido e cai no rosto de Darcy.

Vivienne: Desculpa.

Darcy: Está tudo bem. ARRRGH!!!

Meryl continuava as estocadas até que começa a sentir que iria gozar.

Meryl: ARRRRGH! Eu vou gozar!

Meryl continua mais um pouco e então goza dentro de Darcy e retira o membro. O sêmen jorra para fora da boceta de Darcy. Meryl esfrega bem rápido o seu membro e goza sobre o anus de Darcy.

Meryl: Vamos mudar de posição. Darcy, deite no chão e abra as suas pernas para mim.

Darcy: Ok.

Darcy fica na posição que Meryl havia falado e Meryl começa a penetrá-la. Vivienne senta sobre Darcy e coloca seu membro entre os seios de Darcy e ela os aperta contra o membro de Vivienne enquanto ele desliza no meio daquelas dunas perfeitas de areia.

Vivienne: Isso é muito gostoso!

Darcy brinca com seus seios enquanto o falo desliza entre eles. Vivienne começa a aumentar aos poucos a velocidade até atingir um ritmo mais acelerado e intenso. Meryl continuava a penetrar Darcy em sincronia com as estocadas de Vivienne.

Meryl: Você tem uma boceta maravilhosa!

Algum tempo depois, Darcy estava toda ensopada de sêmen e Meryl e Vivienne exaustas. Os membros de Vivienne e Meryl vão se retraindo até desaparecerem completamente.

Vivienne: Isso foi muito bom. Foi…bastante intenso.

Meryl: Eu também gostei.

Vivienne: Mãe, o que você achou disso?

Darcy: Eu adorei. Mas da próxima vez eu quero ter um falo como vocês. Eu também quero experimentar…

Vivienne: Tudo bem, eu te providencio um.

Darcy: Agora que eu estou me lembrando, eu marquei um encontro com um médico numa sexta feira.

Vivienne: Bem-Vinda ao clube, mãe. Você agora é como eu.

Darcy: E isso é bom?

Vivienne: Claro. Você não precisa ter medo. Pensa bem, agora você pode ter quem você quiser.

Darcy: Hmm…parece ótimo!

Vivienne: Mas é! Você vai ver.

Darcy: E o que vamos fazer agora?

Vivienne: Eu não sei…o que vocês querem fazer?

Meryl: Que tal tomarmos um banho juntas?

Vivienne: Ótima ideia!

Meryl: Ótimo! Mas…quem vai limpar a sujeira que fizemos aqui?

Então, Vivienne aponta o dedo para o chão e um raio vermelho sai do dedo dela e limpa o chão.

Vivienne: Feito.

Vivienne: Aponta o dedo e faz um semicírculo vermelho que limpa e arruma todo o local.

Vivienne: Feito.

Meryl: Nossa! Você me surpreende Vivienne! Como você adquiriu esses poderes?

Vivienne: Usando a internet.

Meryl: Nossa!

Darcy: Eu não sabia que minha filhinha tinha esses poderes.

Vivienne: Agora você já sabe.

 

 

Technokraft 13

Technokraft

Stage 13: Vivienne’s Seeds – Parte I

Hospital de Saint Valley, aproximadamente 9:30 da manhã.

A mãe de Vivienne acorda em seu leito e uma enfermeira entra no quarto.

Enfermeira: Bom dia, senhora Tragedy.

Darcy: Bom dia.

Enfermeira: Eu vou abrir um pouco a cortina para a claridade entrar, está bem?

Darcy: Tudo bem. Eu não me importo.

A enfermeira abre as cortinas e a luz do sol entra no quarto do hospital dando mais cor e vida aquele ambiente escuro.  Darcy olha para a enfermeira e ela sorri para ela.

Darcy: Quando eu terei alta?

Enfermeira: Bem, como você está se sentindo hoje?

Darcy: …normal.

Enfermeira: Está sentindo dor?

Darcy: Não. Eu acho que eu estou ótima. Estou ansiosa para voltar ao meu trabalho…

Enfermeira: Entendo… Eu vou falar com o doutor, se ele disser que está tudo ok, você pode ir ainda hoje para casa.

Darcy: Obrigada.

Enfermeira: De nada.

A enfermeira se retira do quarto de Darcy e ela fica sozinha deitada na cama. Darcy fica a pensar na sua filha Vivienne e nos alunos da escola, principalmente o seu antigo amor, Stormy Knight.

Uma paz toma conta do lugar. Uma brisa fresca circula pelo ambiente. Tudo parecia calmo até o silêncio ser quebrado por várias batidas na porta do quarto de Darcy.

Darcy: Entre!

A maçaneta da porta gira e o médico entra no quarto.

Médico:  Bom dia, senhora Tragedy! Como você está se sentindo?

Darcy:  Ótima, obrigada.

Médico: Eu sou o doutor David Capshaw. Eu vim dar uma olhada em você.

Darcy: Você está me vendo, o que você acha de mim? – Diz sendo um pouco sarcástica.

O médico fica sério e calado por um tempo. Ele faz anotações na sua prancheta.

Darcy: Desculpa, eu estava sendo sarcástica.

Médico: Bem, é bom ver que você está de bom humor.  Isso é sinal de que está bem.

Darcy: Desculpa doutor, mas o que isso tem a ver com o meu estado?

Médico: Bem, se está de bom humor, é sinal de que você está bem, do contrário sua estadia nesse hospital seria extendida.

Darcy: Entendo. Eu estou muito ansiosa para voltar a trabalhar. Nada contra esse hospital, mas…ficar de cama é tão…chato.

Médico: Eu entendo. Bom, vamos fazer alguns testes, se tudo estiver ok, eu te dou alta.

Darcy: Ok.

O médico primeiro saca uma pequena lanterna do bolso de seu jaleco branco e coloca próximo aos olhos de Darcy e a faz acompanhá-la com os olhos.

Médico: Siga a luz com os seus olhos.

Darcy faz o que o médico pede e então ele desliga a lanterna e anota na sua prancheta.

Médico: Muito bem…vamos ver como está o seu coração.

O médico coloca o estetoscópio no peito de Darcy e começa a analisar as batidas.

Médico: Bom, muito bom. Seus batimentos cardíacos estão normais.

O médico anota mais uma vez na prancheta.

Médico: Agora vamos ver seus reflexos, vire e sentes na borda da cama.

Darcy: Está bem.

Darcy faz como o médico pede, e ele então tira do bolso de sua calça um pequeno martelo e bate de leve no joelho de Darcy.

Médico: Chuta!

Darcy dá um chute no ar com a perna esquerda.

Médico: Agora com a outra perna.

Darcy faz o mesmo com a perna esquerda.

Médico: Muito bom. Eu vou cuidar da papelada. Você está livre para ir.

Darcy: Obrigada, doutor.

Médico: Você pode se trocar no banheiro.

Darcy: Obrigada. Doutor, eu tenho uma última pergunta.

Médico: Sim?

Darcy: O senhor gostaria de sair comigo para jantar algum dia?

Médico:  É contra as regras o relacionamento entre médico e paciente.

Darcy: Mas, você pode quebrar essa regra por mim,não é?

Médico: Está bem. Numa sexta? Eu passo na sua casa para te pegar?

Darcy: Sexta está perfeito.

Médico: Se precisar de carona para sua casa…eu posso te levar.

Darcy: Obrigada, mas…eu acho que vou pegar um táxi.

Médico: Tudo bem. Com licença.

O médico se retira do quarto e Darcy vai até o banheiro se trocar.

Algum tempo depois, Darcy já estava vestindo suas roupas normais, uma camisa de decote canoa com listras verdes e pretas transparentes, um shorts amarelo e tênis branco. Seu cabelo estava preso em um coque.

Darcy sai do quarto e anda pelo corredor e acaba esbarrando em alguém que estava indo visitá-la com um buquê de rosas vermelhas para ela. Era uma mulher de pele rosada, cabelos loiro-ondulados, olhos verdes, vestia uma camisa verde esmeralda de seda, uma saia preta, meia-calça preta, e sapatos de salto estilete verde da mesma cor da camisa. Ela tinha seios avantajados que quase saltavam para fora da camisa.

– Perdão!

Darcy: Tudo bem, eu não vi você. – Diz olhando para a mulher no corredor.

A mulher vira para Darcy e logo a reconhece.

– Darcy Tragedy!

Darcy: Quem é você? E como sabe o meu nome?

– Oi! Eu sou Meryl Munroe. A namorada da sua filha?

Darcy: Meryl Munroe…Ah! Agora eu me lembro! Qualquer coisa que eu tenha feito ou dito no passado, eu peço desculpas.

Meryl: Tudo bem. Como você disse, isso é passado. – Diz sorrindo para Darcy.

Darcy: Como você está?

Meryl: Eu vou bem, obrigada. Eu estou trabalhando com moda. Eu sou estilista de um estúdio. E…estou cuidando do meu filho.

Darcy: O seu filho?

Meryl: Sim, o nome dele é Dale Munroe. Ele está com 22 anos agora. O filho da Vivienne, se lembra?

Darcy: Então, você adotou ele?

Meryl: Sim. Foi um pouco demorado o processo de adoção, mas..eu finalmente consegui.

Darcy: Bom pra você, querida.

Meryl: Obrigada. A propósito, como está a Vivienne.

Darcy: Ela está…bem. – Diz com um tom sério.

Meryl: O que aconteceu? Você parece triste.

Darcy: É que…Eu e a Vivienne brigamos por causa de um garoto, e…ela me maltratou…

Meryl: O quê?! – Diz chocada.

Darcy: Ela me deixou pelada e depois me amarrou e enfiou no armário do quarto dela e…

Meryl: Meu Deus! Ela não era assim – Diz surpresa.

Darcy começa a verter lágrimas, mas rapidamente as enxuga com as mãos.

Darcy: Está tudo bem. Eu estou bem. Isso foi alguns dias atrás…

Meryl: Não fique assim, querida. – Diz esfregando a mão no ombro de Darcy.

Darcy: De qualquer forma, eu acho que você precisa vê-la. Eu acho que ela ainda precisa de você.  Ela está na escola agora. Eu acabo de ter alta e estou indo para casa. Eu vou pegar um táxi.

Meryl: Deixa que eu te levo. O meu carro está estacionado no estacionamento do hospital.

Darcy:…Tudo bem, obrigada pela carona.

Meryl: De nada. É o mínimo que eu posso fazer pela mãe da minha namorada. Ah! Eu trouxe essas flores para você- Diz entregando o buquê para Darcy.

Darcy o pega e a agradece.

Darcy: Muito obrigada. Elas são lindas!

Meryl: Fico feliz que tenha gostado. Eu ia te dar no quarto, mas você agora teve alta.

Darcy: Imagina, o que vale mesmo é a intenção.- Diz sorrindo.

Meryl: Então, vamos?

Darcy: Sim. Vamos.

Estacionamento do hospital

Meryl destrava o carro.

Meryl: Pode entrar, está aberto.

Meryl e Darcy abrem as portas da frente do carro, entram e fecham a porta. Darcy dá partida e começa a guiar o carro, um Ford Camaro amarelo.

Darcy: Obrigada pela carona.

Meryl: Não precisa me agradece.

Meryl e Darcy saem de carro do hospital.

Mais tarde, na casa de Darcy, Darcy abre a porta da casa para ela e Darcy, e elas entram.

Darcy: A minha casa…está do mesmo jeito que naquele novembro.

Meryl: Eu estou vendo…

Darcy: Você quer alguma coisa? Uma água, um café?

Meryl: Eu aceito um café.

Darcy: Está bem, eu vou fazer. Você quer esperar a Vivienne chegar da escola?

Meryl: Sim. Eu quero fazer uma surpresa para ela.

Darcy: Entendo. Bom, vou fazer o café. Sente-se, por favor.

Meryl: Obrigada.

Meryl se senta na mesa da sala de estar.

Algum tempo depois, Darcy serve o café para ela e Meryl e então se senta na mesa para beber.

Darcy: Quer açúcar ou adoçante?

Meryl: Açúcar.

Darcy: Está bem. Eu vou buscar.

Meryl: Ok.

Darcy então volta com o pode de açúcar e duas colheres. Ela adiciona o açúcar no café e mexe as duas xícaras.

Meryl: Obrigada.

Darcy: De nada.

Darcy repousa a colher na mesa em uma toalha de papel e ambas começam a beber o seu café.

Meryl: O café está muito bom.

Darcy: Eu mesma fiz.

Meryl: Meus parabéns. Eu adorei o seu café.

Darcy: Obrigada.

Meryl começa a roçar a perna dela na de Darcy.

Darcy: O que você está fazendo, Meryl?

Meryl: Desculpa, mas eu não consigo me conter, você quer fazer sexo comigo alguma hora? Está tudo bem se você não quiser. É só que eu tenho me sentido muito sozinha ultimamente.

Darcy: Eu não sei…E o seu filho, você já tentou se consolar com ele? Desculpa se eu te ofendi com essa pergunta.

Meryl: Não, nunca. É só que eu não gosto de garotos, eu gosto de garotas. E você Darcy, é um tesão.

Darcy: Bem, eu não tinha feito sexo desde que eu peguei o meu marido fazendo isso com a Vivienne, ai surgiu esse garoto que estava namorando a Vivienne, mas ai eu peguei ele para mim, mas no fim as coisas não deram certo entre nós, então…

Meryl: Eu deixo você me dominar.

Darcy: Desculpa, mas eu nunca fiz sexo com garotas antes.

Meryl: Tudo bem, eu te guio. Eu acho que você vai gosta. E se você não quiser fazer mais, você não faz. Só me dê prazer um dia, é tudo que eu peço.

Darcy: Tudo bem. Eu acho que podemos tentar.

Meryl: Muito obrigada, Darcy.

Darcy: Tudo bem. Só vamos esperar a Vivienne, mais tarde a gente faz.

Meryl: Tudo bem.

 

 

TechnoKraft 12

Technokraft

Stage 12: Changing The Rules

Mundo Virtual

Stormy, Emilly, e Jake se encontravam em um ambiente virtual todo escuro com uma gaiola feita de lasers vermelhos que cobria a arena formando um círculo. Os três estavam com novos Avatares. O avatar de Stormy era de um transexual de seios avantajados, vestindo um corpete fúcsia de couro com cordão trançados em “X” na frente, calça de couro fúcsia, luvas de couro fúcsia com cordão, sapatos de salto estilete fúcsia, cabelo rosa Chanel, olhos verdes, batom rosa e sombra rosa nos olhos.

Stormy: Como eu estou?

Jake: Você está linda. Quero ver como você irá lutar com isso.

Stormy: Sem prblemas.

Stormy saca um par de metralhadoras MP5, carrega fazendo um “click”, aponta para frente e depois abaixa as armas.

Jake: O QUÊ?! Como…Como você tem armas de verdade aqui?

Stormy: Já veio com o Avatar.

Jake agora tinha o Avatar de um homem andrógino, de cabelos vermelhos com mechas loiras e comprido até os ombros, olhos azul claro, batom roxo nos lábios, vestindo um terno roxo, com uma camisa branca, sapatos pretos, e empunhando um florete.

Jake: Como eu estou?

Stormy: Você está muito bonito. Eu adoraria tirar essa sua roupa.

Jake:  Stormy querido, você já esqueceu que eu e você somos comprometidos?

Stormy: Eu sei. Mas eu ainda te amo.

Stormy anda até Jake e rouba-lhe um beijo.

Stormy: O que achou do meu beijo?

Jake: Eu…nunca havia sentido algo assim antes. Você beija bem.

Stormy: Eu adoraria fazer sexo com você. E eu até deixo você convidar a Luna.

Jake: É mesmo? Puxa, legal! Eu não sabia que você gostava de sair com caras também.

Stormy: Eu sou pansexual, Jake.

Jake: Entendi. Legal.

Emilly estava usando o Avatar de uma garota de cabelos pretos, olhos violeta, vestindo um vestido vermelho comprido, luvas de seda vermelha que iam até o antebraço, sapatos vermelhos, e segurava uma foice de cabo e lâmina preta na mão. Stormy olha para Emily e fica impressionado com o visual da garota.

Stormy: Nossa! Você está muito bonita nessa roupa.

Emily: Obrigada.- Sorri

Emily começa a girar sua foice fazendo círculos com ela enquanto esperavam o jogo começar.

Stormy: Emily, sobre a minha cena com o Jake, eu queria dizer que…

Emily: Eu não me importo com isso…

Stormy: Então você não está grilada com isso?

Emily: Não. Da mesma forma que eu não me importo com você se vestindo com uma garota.

Stormy: Eu te amo, Emily.

Então surge uma tela de vídeo com Jake nela.

Jake: Está certo. Aqui é o terceiro servidor de Technokraft. Os níveis aqui vão do 30 para o 40.

Stormy: Do 30 para o 40?!

Emily: Eu estou no nível 20 ainda e o jogo vai até o nível 40? Não é muito curto?

Vivienne dá um chega para lá em Jake e fala com os jogadores.

Vivienne: Essa temporada vai até o nível 40, mas eu e Jake descobrimos que ainda existem mais três servidores. Nós ainda não sabemos a localização deles, mas eles existem e estão ativos.

Emily: Entendi.

Stormy: Então isso significa que existem mais pessoas jogando o jogo…

Jake: Então, o blecaute não afetou só a nossa escola, mas o mundo todo?

Vivienne: Isso mesmo. Nós acabamos de ver uma notícia aqui num site.

Stormy: Entendo…

Então, Vivienne sai da tela e Jake volta.

Emily: Tudo bem. O que nós vamos enfrentar agora?

Jake: Ah-ham! Então, vocês estão no…Theatre Of Tragedy.

Stormy: Mas Theatre Of Tragedy não é o nick da Vivienne?

Jake: Exatamente. Nós dois batizamos esse ambiente com o nick dela.

Emily: Que seja, quando começa o jogo?

Jake: Calma ai! Esse não é um estágio qualquer. Esse é o modo Player Versus Player de Technokraft. Nós acabamos de criar. Ele está em fase beta ainda.

Emily: Como assim acabaram de criar?

Jake: É simples, nós criamos alguns dias antes da reunião.

Stormy: E vocês tem uma data de lançamento oficial disso?

Jake: Ainda não.

Stormy: Cara, eu odeio os modos Player Versus Player dos RPGs. Você entra e logo é atacado por algum cara muito apelão. E o que acontece depois? Seu personagem morre, sem mais nem menos.

Jake: Relaxem, aqui não tem nenhum outro jogador além de vocês.

Stormy: E eu espero que assim continue. Se não eu vou dar “Log Out” daqui.

Jake: Eu nunca joguei um RPG antes, então não sei como funciona isso..

Emily: No modo Player Versus Player, jogador 1 luta com jogador 2 para conseguir a experiência necessária para subir de nível, itens especiais e outras coisas.

Jake: …Acho que entendi.

Stormy: Simplificando, é mata-mata. Os jogadores ficam se matando para subir de ranking e nas pontuações…é um saco.

Jake: Entendo. É por isso que você não gosta disso?

Stormy: Sim. É um inferno desnecessário.

Jake: Que chato…

Emily: E quem iremos enfrentar na arena?

Jake digita alguns códigos e um holograma azul de Thanatos Berserker surge numa pequena tela no alto da gaiola de lasers.

Jake: Esse cara?

Emily: O Thanatos Berserker?

Stormy: Você está brincando, não é? O bicho é forte demais. Com um golpe ele nos mata.

Jake: Bom, esse é o treinamento de vocês…por isso achamos que seria interessante esse desafio.

Stormy: Eu estou fora! Vou fazer “Log Out” agora mesmo.

Emily: Stormy, Espera! Eu também estou com medo de enfrentá-lo, mas vamos tentar ao menos.

Jake: Eu também vou dar “Log Out”…

Emily: Qual é, pessoal?! Vamos enfrentar esse desafio juntos!

Stormy: Eu não sei…

Jake: Se nós enfrentarmos esse monstro, nós morremos!

Stormy: É! Ao menos que…

Emily: Ao menos que…?

Stormy: Jake, se morrermos aqui, o que acontece com os nossos pontos?

Jake: Bem, eles não serão perdidos. Em outras palavras, mesmo que vocês morram aqui, vocês não sofreram nenhuma punição por isso.

Stormy: Entendo. Mas também não subimos de nível, não é?

Jake: Não. Mas vocês tem a opção de sair a qualquer momento do jogo.

Stormy fica pensativo.

Jake: O motivo desse modo ainda ser um beta é porque nós queremos testar se ele funciona ou não. Não se preocupe, se não der certo, nós não tornaremos oficial.

Então, Vivienne intervém.

Vivienne: É claro que vamos fazer a versão oficial. Todos gostam de lutar em PVP. Além do mais, o mundo todo se conecta para jogar em PVP.

Vivienne: Jake, afinal, de que lado você está?

Jake: Na verdade, de nenhum. Mas, eu ainda te apoio e amo, Vivienne.

Vivienne: Eu estou começando a suspeitar da sua habilidade…

Jake: Vivienne, não me subestime! Eu só não gosto de RPGs Online. Eu gosto é de hackear sistemas. RPGs Online não é a minha praia.

Vivienne: Está bem. Não vamos brigar por isso.

Jake: Então não vamos lançar uma versão oficial desse modo?

Vivienne: Faça como quiser. Apesar que esse jogo agora é meu…

Emily: Nada disso, Vivienne! O jogo foi criado por mim! Você apenas o roubou!

Vivienne: E que provas você tem contra mim?

Emily: Bem, só o nome de usuário “Theatre Of Tragedy” cujo IP leva até você. E eu poderia levar isso até a polícia.

Vivienne: Não é o suficiente, desculpa.

Emily: Está bem. Manda logo o grandão que eu derroto ele com um único golpe.

Vivienne: Gostei disso. Vamos ver como vocês se saem contra ele.

Vivienne digita alguns códigos e um raio negro coloca Thanatos Berserker na arena.

Thanatos: Então nos encontramos de novo, jogadores. Dessa vez eu acabo com todos vocês, e eu não terei piedade de ninguém.

Stormy: Pode vir, Titanic! Eu não me importo de morrer enfrentando você!

Thanatos: Interessante. Você está mesmo ansioso para morrer logo, não é?

Stormy: Se for para sair logo daqui, sim, eu não me importo!!!

Jake: É, pode vir. Se eu morrer aqui, eu prefiro que seja ao lado dos meus amigos.

Então Jake fala com Vivienne do lado de fora do monitor de seu Notebook.

Jake: Eu tive uma ideia. Duas cabeças pensam melhor que uma certo? O que acha de nos fundirmos ao Thanatos Berserker?

Vivienne: Você diz…(suspira)…nós dois controlarmos ele?

Jake: Sim.

Vivienne: Parece interessante…mas como faremos isso?

Jake: Editando uma linha de código dele e colocando a Tag “Merge Player 1 e 2”.

Vivienne: …não custa tentar. Está bem. Como começamos?

Jake: Clique nele e abra o código-fonte dele.

Vivienne clica em Thanatos Berserker que fica iluminado com um brilho vermelho e uma janela com o código-fonte dele surge na tela do computador.

Vivienne: Ok. E agora?

Jake: Posso?

Vivienne: Claro.

Jake seleciona uma linha específica do código-fonte de Thanatos Berserker e edita o código acrescentando “Merge Player 1 e 2” na Tag “Value”, e então clica em “Salvar” no bloco de notas e fecha a janela do código-fonte que desaparece.

Jake: Pronto!

Jake e Vivienne são sugados para dentro do computador em um túnel preto cheio de uns e zeros que os leva até o corpo de Thanatos Berserker. Thanatos Berserker reage como se tivesse sentido algo picar o seu pescoço e o túnel dimensional se fecha.

Então, Thanatos Berserker fala com as vozes de Jake e Vivienne misturadas o que gera eco.

– Olá, jogadores!

Emily: Hein?

Jake: O que está acontecendo?

Stormy: Eu não estou entendendo nada.

– Como seus Avatares, nós temos o nosso. Nós dois controlamos Thanatos Berserker agora.

Jake: O QUÊ?!

Emily: Vocês dois se fundiram com Thanatos Berserker?

– Exato. Somos Vivienne e Jake Ravencraft juntos.

Então, a luta começa. Thanatos Berserker ataca com o seu “Final Striker”.

Stormy: Cuidado, pessoal!

Stormy, Jake e Emily se separam evitando o ataque. Os três ficam espalhados pela arena longe de Thanatos Berserker.

Stormy: Fiquem atentos!

– Dark Magma Stream Beam!

A espada de Thanatos Berserker se transforma em um canhão de plasma gigante e ele atira para cima. Seis projéteis de energia negra são disparados do canhão e caem em diferentes cantos da arena.

Stormy: Cuidado!

Stormy corre para escapar dos projéteis antes deles tocarem o chão e fica em uma boa distância de Thanatos Berserker. Ele mira na cabeça de Thanatos e atira pulsos elétricos com suas metralhadoras. Os projéteis elétricos são lançados em direção a cabeça de Thanatos, mas ele percebe e vira para Stormy ainda empunhando o seu canhão de plasma. Ele então levanta o canhão para o alto e dispara. Os projéteis são lançados para o alto e caem em direção a cabeça de Stormy.

Emily: Stormy, cuidado!

Stormy: Eu sei!

Stormy se lança ao chão e rola se esquivando dos tiros.

Stormy: Essa foi por pouco.

Stormy se levanta e continua disparando contra Thanatos.

Jake: Eu vou te ajudar, amigo!

Jake energiza a lâmina do florete com uma energia azul e corta o ar disparando-a na direção de Thanatos. Thanatos dispara um raio negro de seu canhão que colide com o raio azul e então explodem.

Emily: Eu estou indo, Stormy!

Emily corre em direção a Thanatos com sua foice e ao se aproximar dele desfere vários cortes que atingem o corpo dele, mas ele se regenera.

Emily: O quê?!

Thanatos aponta o seu canhão para Emily e dispara um raio negro que perfura o abdômen de Emily e sai do outro lado.

Emily: ARRRRRRRRRRGH!

Emily desmaia ao lado de Stormy.

Stormy: Emily!!!

– Vocês são meros insetos para mim!

Stormy: Droga! O que eu devo fazer?

Stormy se vê acuado pelo demônio.

Stormy: Talvez se eu cortar o braço de canhão…

Jake correm em direção a Stormy e pouco antes dele chegar perto de Thanatos e Stormy, Thanatos dispara outro tiro de seu canhão e o raio negro segue na direção de Jake e o atinge. Jake cai no chão com a roupa toda rasgada e o corpo ardendo em chamas.

Jake: ARRRRRRRGH!

Stormy olha para o amigo caído no chão sofrendo com as queimaduras e fica apavorado.

Stormy: JAKE!!!

– Está acabado. Vocês não tem nenhuma chance contra mim!

Stormy: Está bem. Me mate! Eu não ligo! Me mate!

– Adeus!

Thanatos aponta seu canhão para Stormy e começa a abrir fogo contra ele.

Stormy: Esse é o meu fim. Eu me entrego de braços abertos!

Então, um aviso vermelho surge no alto da arena. O Aviso dizia: Recebendo novo jogador.

– O quê?! – Diz olhando para o aviso.

Stormy: O quê?! O que está acontecendo?

O Avatar de uma bruxa vestindo uma roupa roxa, cabelos pretos, olhos azuis, e um pano roxo cobrindo sua boca surge flutuando no ar. Thanatos interrompe a ação e se aproxima da feiticeira.

– Quem é você?

O Avatar sussurra um nome.

Avatar: Cybelle Arabesca! E esse será o seu fim.

Dentro do corpo de Thanatos Berserker, Jake e Vivienne que estavam nus em pelo olham para as informações do novo avatar e se surpreendem ao ver que o mesmo estava já no nível 40.

Jake: Impossível!

Vivienne: Nível 40?! Como isso é possível?

As vozes começam a ficar divididas.  A feiticeira faz uma esfera de energia roxa e a lança contra Thanatos Berserker. Thanatos é atingido pela esfera de energia e os corpos de Jake Ravencraft e Vivienne Tragedy são separados do corpo da criatura envoltos em duas esferas brancas transparentes que flutuavam no ar. Thanatos fica paralisado por um tempo.

Cybelle – Agora é a minha chance. Moon Tears!

A feiticeira conjura cristais de gelo que caem do céu e começam a congelar Thanatos Berserker, anulando os poderes dele. Consequentemente as esferas brancas estouram e os corpos de Jake e Vivienne despencam e caem no chão. As barras de laser vermelho se desfazem e a arena fica aberta.

Stormy se levanta e se aproxima da feiticeira.

Stormy: Quem é você?

A feiticeira responde com o nome do Avatar.

Avatar: Cybelle Arabesca!

Stormy: Cybelle Arabesca? Eu não conheço nenhum Avatar com esse nome.

A feiticeira manipula o gelo e o faz partir o corpo de Thanatos Berserker em pedaços. Os pedaços são transformados em pixels e desaparecem.

Então, o computador começa a apagar os corpos de Jake e Vivienne, depois Jake, Emily, e por fim Stormy.

Stormy: Espera! Me diz quem você realmente é!

O Avatar misterioso desaparece e Stormy é apagado por completo. De volta ao mundo real, Stormy, Jake, Emily, Jake e Vivienne surgem no café.  Vivienne se surpreende ao ver suas duas discípulas peladas e fazendo sexo entre elas no sofá do café. Elas roçavam suas vaginas uma na outra.

Vivienne: O que está acontecendo aqui?!

Tawny e Tiffany param e se assustam ao ver a sua mestra perto delas.

Tiffany: Oi, mestra!

Tawny: Eu não queria, eu juro, mas ai a Tiffany me deixou toda molhada e excitada e ai…bem, você já sabe o resto. Me desculpa.

Tiffany: Eu também peço desculpas.

Vivienne: Quer saber? Esquece! Eu já estou confusa com o que houve no mundo virtual. E pelo amor de deus, vistam-se!

Tiffany: Sim.

Tawny: Sim.

Jake: Quem será que era aquela jogadora nível 40?

Stormy: Pessoal, quem será que era a tal Cybelle Arabesca?

Emily: Eu não sei do que você está falando. Eu estava morta lá no chão.

Jake: Eu também.

Stormy: Eu estava lá, prestes a morrer, quando de repente um novo Avatar entrou no jogo.

Emily: Como é?!

Jake: O quê?!

Stormy: Sim. Era uma bruxa. Ela separou Vivienne e Jake do corpo de Thanatos Berserker e depois o destruiu. Depois disso, Vivienne e Jake, vocês e eu fomos apagados do jogo. É como se o jogo tivesse nos ejetado. Eu não sei, ainda estou confuso com isso…

Emily: Hum…

TechnoKraft 11

Technokraft

Stage 11: November Rain

Cyber Café, 16:00

Jake Ravencraft havia comprado o café depois do ataque e estava sentado numa mesa do café, esperando os seus convidados. A primeira a chegar no café era Vivienne junto com suas fiéis escudeiras. Vivienne e as garotas entram no café e logo localizam Jake. Elas vão até ele e se sentam num sofá perto da mesa dele.

Vivienne: Oi Jake!

Tawny: Oi!

Tiffany: Oi!

Jake: Eu estava esperando por você aqui no meu café, querida.

Vivienne: Seu café?

Jake: Sim, foi aqui que eu conversei com você na internet. As pessoas me ameaçaram e então eu as ataquei com os meus poderes, bem aqui.

Vivienne: Fascinante! – Diz olhando ao redor.

Jake: Depois disso, eu comprei o lugar.

Vivienne: Como assim, comprou?

Jake: Bem, é verdade que o lugar ainda está sendo investigado pela polícia, mas…ela não é párea para os meus poderes.

Vivienne se derrete toda.

Vivienne: Awwn, Jake!

Jake: E quem são as garotas?

Vivienne: Minhas discípulas, Tiffany e Tawny. Elas me ajudaram a fazer uma maldadesinha com o outro Jake.

Jake: O Hawkings? Você é foda, Vivienne!

Vivienne: Eu sei. Você também é.

Tawny e Tiffany olham para Jake com um olhar malicioso.

Tawny: Apesar de eu gostar mais de garotas agora, eu não me importo em experimentar esse pedaço de mau caminho. Nós podemos dividi-lo com você, chefe?

Tiffany: É, eu digo o mesmo. Eu quero ver a vara dele.

Jake: Nossa! Essas garotas são muito gostosas! Eu adorei!

Vivienne: Sim, garotas. Vamos dividir. Quem sabe nós podemos jogar no Innocence Room.

Jake: O que é “Innocence Room”?

Vivienne: É um “mod” de Technokraft que eu mesmo criei. Você joga em uma sala escura onde o objetivo é fazer sexo para ganhar experiência para jogar no jogo.

Jake: Genial!

Tiffany: Eu também quero jogar!

Tawny: E eu também!

Vivienne: Tudo bem. Vamos fazer um sexo grupal…hahahahahahaha!

Então, a porta do café se abre e Stormy entra. Ele estava vestido com um vestido vermelho que sua mãe havia emprestado para ele, sapatos de salto vermelhos e usava maquiagem. Em seus olhos ele estava usando uma sombra rosa. Stormy usava também um batom rosa cintilante. Suas unhas estavam pintadas de rosa. Ele se aproxima de onde Vivienne, Jake e as garotas estavam e diz um “Oi!”.

Stormy: Olá, pessoal!

Jake olha para o visual de Stormy e começa a fazer chacota.

Jake: Ahahahahahahahaha! Você está uma graça nessa roupa!

Stormy:…

Vivienne: Jake, pare com isso. O Stormy é muito legal…

Jake: É claro. É só que…deixa para lá.

Tawny olha para Stormy e logo fica encantada com ele.

Tawny: Ei, eu adorei a sua roupa!

Stormy: Obrigado.

Tawny: Você parece mesmo uma garota…tudo bem, Tiffany e Vivienne, vocês ficam com o Jake.  Eu vou ficar com ele.

Vivienne: Com o Stormy? Claro, não tem problema. Ele é legal.

Tawny: Sente-se aqui, do meu lado, gata.

Stormy: C-Claro.

Stormy se senta ao lado de Tawny no sofá e ela logo lhe rouba um beijo. Stormy se separa de Tawny e fica um pouco constrangido com aquilo.

Stormy: Olha, o seu beijo foi muito bom, você beija bem, mas…eu já sou comprometido…

Tawny: Esquece a garota! Eu sou muito melhor!

Stormy: Você só diz isso porque você não conhece a minha atual namorada.

Então, Tawny conversa com Vivienne.

Tawny: Vivienne, quem é a garota que está com o Stormy?

Vivienne: A minha rival, Emilly Hart.

Tawny: Eu quero ficar com ele!

Vivienne: Vá à luta, amiga!

Tawny: Stormy, você vai ser minha! Eu vou tirar essa Emilly Hart da pista.

Stormy: Mas, eu a amo!

Tawny: Eu sou melhor! Além disso, eu gosto que você se parece uma garota.

Stormy: Eu sou um garoto…

Tawny: Eu não ligo! Eu só quero que você seja minha parceira. Esquece essa garota que você gosta…nós podemos nos divertir muito juntos.

Stormy: Eu…Eu…

Então, Emilly chega no café e se junta a Stormy e os outros. Emilly estava vestindo uma camiseta rosa, uma calça jeans e tênis branco. Ela carregava uma bolsa pequena e bege no ombro.

Emilly: Olá!

Stormy: Emilly! Legal que você veio! – Diz todo alegre e olhando para ela.

Emilly: Sim, eu também recebi o convite para vir aqui.

Tawny se levanta furiosa e se põe na frente de Stormy.

Tawny: Escuta aqui, garota. O Stormy agora é meu! Eu sugiro que você desista dele.

Emilly: Stormy é meu namorado e eu o amo muito!

Tawny: Eu o amo mais!

Emilly: Está bem, vamos deixar ele decidir com quem quer ficar.

Tawny: Tudo bem.

Tawny e Emilly viram para Stormy e falam com ele.

Emilly: Stormy, resolva, com quem você quer ficar, comigo ou com essa dai.

Stormy: Emilly, eu te amo, eu não…

Emilly: Escolhe logo! Se você ficar comigo, eu vou te tratar bem.

Tawny: Se você ficar comigo, eu também vou te tratar bem e…nós podemos trocar dicas de maquiagem, eu também te ajudo a se vestir melhor, querida.

Stormy: Eu não sei…

A indecisão faz com que o corpo de Stormy se altere e fique com traços dos dois sexos. Stormy ganha traços mais femininos e delicados enquanto ganha seios e mantém o órgão masculino. Stormy olha para si mesmo e começa a sentir as mudanças. Ele apalpa os seios e sente que eles tinham a mesma maciez e volume dos de uma garota.

Stormy: O que aconteceu comigo?

Emilly pega em sua bolsa um espelho de maquiagem e quando Stormy olha para o reflexo no espelho, ele vê um ser com traços masculinos e femininos ao mesmo tempo.

Stormy: O meu corpo…ele mudou…

Emilly e Tawny se aproximam de Stormy e olham junto com ele o reflexo de Stormy no espelho.

Stormy: O que vocês acham?

Emilly: …Eu não sei…

Tawny: Que tal partilharmos ele? Ele fica um pouco com você e ai troca e fica um pouco comigo?

Emilly: …Está bem.

Tawny: Tudo bem. Então Stormy, com quem você vai ficar hoje?

Stormy: Eu acho que…quero ficar com a Tawny.

Tawny: Legal!

Emilly: Está bem.

E o último a chegar é Jake Hawkings que vestia uma camiseta de listras azul marinho e branco com linhas pretas, uma bermuda preta, e tênis preto. Ele se junta aos outros e quase não reconhece Stormy.

Jake: Stormy? É você mesmo?

Stormy olha para Jake.

Jake: o que houve com você, amigo?

Stormy: Eu…mudei. Agora eu sou um pouco dos dois, masculino e feminino…eu ainda estou confuso quanto  a isso, mas…agora eu tenho duas namoradas. A Tawny e a Emilly.

Jake: O quê?! – Vocifera bastante surpreso.

Stormy: Bem, eu gosto da Emilly, você sabe, né amigo? Mas, a Tawny…ela é diferente…e ai elas pediram para eu escolher, e…eu fiquei em dúvida…você sabe como eu sou, certo?

Jake: Sim, você é bastante indeciso…mas, você sabe que não pode ter duas mulheres se você for casar. Apesar de que tem gente que faz isso, uma relação assim exige muito dinheiro. E nós sabemos que você não tem tanto dinheiro assim.

Stormy: É verdade. Mas, eu não quero casar. Eu nem mesmo quero me comprometer a nada.

Jake: Mas amigo, você tem que ser responsável por alguma coisa.

Stormy: Então me diz, você é responsável com a Luna?

Jake: Eu…É claro que eu sou. Na verdade, você sabe a minha história…você entende como é, não é mesmo?

Stormy: Sim. Desculpa…

Jake: Está tudo bem, amigo. Não vamos brigar por causa das garotas.

Stormy: Está bem. Vamos lá ver o que o pessoal vai fazer.

Jake: Sim.

Jake, Tawny, Emilly e Stormy se juntam a Vivienne, Jake, e Tiffany.

Jake: Está bem. Nós estamos aqui.

Stormy: Sim. O que nós vamos fazer, jogar uma partida de Technokraft?

Jake: Vamos nos conhecer melhor, jogadores. Depois disso nós podemos jogar se quiserem.

Jake: Eu já conheço todos daqui…que tal falarmos um pouco de vocês, tipo, suas histórias. Quem quer começar?

Stormy: Eu! – Levanta a mão.

Jake: Tudo bem, pode começar.

Stormy: Bom, a minha mãe sempre quis ter uma garota, mas ao invés disso ela me teve e ai ela passou a me tratar como uma. O meu pai se divorciou da minha mãe e…desde então ela continua me tratando assim. Quando ganhei o meu poder de assumir formas, eu assumia a forma de uma garota só para satisfazer o desejo da minha mãe. Mas agora, eu não me importo mais.

Vivienne: Isso aqui está parecendo uma reunião da AAA.

Jake: Shhh, Vivienne!

Vivienne: O que foi?

Jake; Nada. Só, deixa os caras contarem as histórias.

Vivienne: Está bem.

Jake: Eu? Está bem. Eu tenho problemas com a minha orientação sexual. Eu sou gay, o meu pai é um tenente do exército, minha mãe uma ex – cantora de cabaré. Eu descobri que eu sou adotado, que o meu pai verdadeiro é gay também, e…eu acho que é isso. Ah, e eu tenho uma namorada chamada Luna.

Jake: Interessante.

Emilly: Eu sou a verdadeira criadora de Technokraft. Eu criei ele e ele foi roubado pela Vivienne.

Jake: Vivienne roubando um projeto? Foda!

Vivienne: Obrigada, Jake. Na verdade, eu achei a ideia interessante e resolvi pegar para mim.

Emilly: O que é errado.

Jake: Mas também é errado acusar alguém sem provas.

Vivienne: É o que eu sempre digo.

Jake: Me fale um pouco sobre você, minha Julieta.

Vivienne: Está bem. Eu já fiz sexo com o meu pai.

Jake: O quê?! Você pegou o seu velho?

Vivienne: Sim. Eu tinha 15 anos, e gostava muito do meu pai, ai eu sempre tentava seduzi-lo, porque ele era um homem muito bonito e viril, e eu tinha sonhos molhados com ele. Um dia, ele estava vendo um jogo de futebol na sala de TV, sentado na sua poltrona favorita, eu entrei na frente dele e comecei a me despir na frente dele, puxei a calça junto com a cueca dele e comecei a brinca com a vara dele que embora ele negasse, seu membro estava totalmente ereto e rígido, uma delícia. E então ele me deu a atenção que eu queria. Ele me beijou e nós acabamos fazendo sexo no sofá da sala. Minha mãe me pegou fazendo sexo com ele e o colocou para fora de casa. Depois disso, ela pediu o divórcio. Ele continuou tentando se encontrar comigo, mas a minha mãe não queria saber dele. Em algum ponto eu fiquei grávida dele, e minha mãe resolveu mandar a criança para adoção.

Jake: Caramba! Que história!

Emilly: Então…você já foi uma mãe?

Vivienne: Sim.

Jake: Puxa, eu não sabia dessa sua história.

Stormy: Eu já, só não sabia da parte do bebê. Eu tinha ouvido parte dessa história quando eu ainda namorava a mãe da Vivienne. Isso me lembra que eu ainda gostaria de visitá-la no hospital.

Vivienne: Eu falei recentemente com ela por telefone. Ela está bem. Ela disse que não quer mais namorar com você porque ela te acha culpado pelo que aconteceu lá em casa.

Stormy: É mesmo?

Jake: Relaxa, Stormy. Isso deve ser coisa da Vivienne. Não deve nem ser isso.

Stormy: Deve ser mesmo. Aliás, eu nem acredito mais em você, Vivienne. Você me convenceu no começo, mas agora não mais. Na missão com da Princesa do gelo, eu abri meus olhos e vi que estar com você e a sua mãe não era o que eu queria, eu queria era ficar com a Emilly, mas eu estava com medo de me declarar para ela, e resolvi acreditar em você. Só que agora eu já sei tomar minhas próprias decisões, é só que eu sou muito indeciso ainda.

Tawny: E agora você está comigo. Esquece isso, querida.

Emilly: E comigo também. Eu só estou emprestando ele para você.

Então, Vivienne olha para uma das janelas do café e vê a chuva caindo e os trovões rufando e os clarões surgindo e então começa a se lembrar da antiga namorada dela.

Novembro de 2013

Vivienne estava em sua casa dormindo de conchinha embaixo do lençol com sua namorada Meryl Munroe, ambas estavam nuas em pelo. Meryl tentava dormir, enquanto Vivienne estava acordada.

Vivienne: Sabe Meryl, eu tenho que te contar uma coisa.

Meryl – O quê? – fala com os olhos fechados.

Vivienne: Eu … Eu transei com o meu pai, e…acabei tendo um filho, mas ele foi mandado para adoção…

Meryl: Então você fez sexo com um homem?- diz abrindo o olho e virando o seu corpo para o lado de Vivienne.

Vivienne: Sim. Mas isso foi antes de conhecer você.

Merly: Você ainda o ama?

Vivienne: Sim. Mas você está no meu coração..

Meryl então se levanta e começa a se vestir. A chuva continuava a cair na janela do quarto de Vivienne junto com os clarões e os relâmpagos.

Vivienne: Aonde você vai, Meryl?

Já vestida com sua roupa, uma camiseta branca, calça preta e tênis rosa, Meryl dava uma última penteada no cabelo com as mãos se arrumando.

Meryl: Eu estou terminando com você, Vivienne.

Vivienne: Porque?

Meryl: Eu te amo, mas você não me ama com a mesma intensidade. Você ama um homem.

Vivienne: Do que você está falando? Eu corto dos dois lados. Por favor, Meryl, fica aqui comigo.

Meryl: Não! E o sexo não foi assim tão bom. Adeus Vivienne!

Vivienne: Pelo menos manteremos contato?

Meryl: Talvez…

Então, Meryl sai do quarto de Vivienne passa pela sala de estar. A mãe de Vivienne dormia no sofá. Meryl abre a porta da casa de Vivienne e sai na chuva. Ela começa a andar na rua no meio daquele tempo horrível e então para no meio da rua. A chuva molhava toda a roupa dela e ela começava a chorar. Um carro prata vinha na direção de Meryl. Meryl toda molhada, com o rosto cheio de lágrimas olha para o farol do carro e então o carro bate nela. Meryl cai no chão inconsciente. O motorista do carro para, desce do carro e socorre a garota e a leva para o hospital.

De volta a realidade…

Vivienne estava distante e Jake chamava por ela.

Jake: Ei Vivienne! Você está bem? Vivienne!

Vivienne volta a si.

Vivienne: O quê?!

Jake: Você parecia distraída.

Vivienne: Desculpa. Eu estava pensando em alguém…

Jake: Quem?

Vivienne: Alguém do passado. Mas, passado é passado, não é mesmo?

Jake: Nem sempre. Bom, isso também não importa agora. Pois eu tenho você, minha Julieta.

Vivienne: Sim, é verdade.

Technokraft 10

Technokraft

Stage 10: The Final Countdown

Mundo Virtual

A terceira onda havia se iniciado. O vento soprava levantando a neve. Stormy e Emilly estavam no chão. Stormy descansava no colo de Emilly enquanto ela fazia um agrado nele. Jake e Thanatos Berserker estavam parados em um canto da arena.

Jake: Quando a terceira onda vai começar?

Thanatos: Um verdadeiro guerreiro sabe esperar pelo momento certo de atacar. – Diz com um tom de voz grave e metálico.

Jake: Mas eu quero usar as minhas habilidades em combate!

Thanatos: Paciência…Mesmo eu, Thanatos Berserker sendo o mais poderoso de todos, sei esperar o momento certo para atacar.

Jake: Você fala muito para um demônio…

Thanatos: Lembre-se disso. Eu poderia acabar com todos vocês aqui. Mas, eu tenho a missão de ajudá-los nesse desafio.  A menos que você queira sentir a minha lâmina dividir suas entranhas ao meio.

Jake: Hmpf!

De repente, a neve se levanta e o vento começa a criar um furacão que sai rodopiando na direção de Stormy e os outros.

Stormy abre os olhos.

Stormy: O que foi isso?

Emilly: Eu não sei, Stormy..

Stormy se levanta e Emilly também. Stormy olha ao seu redor e então vê aquele enorme furacão vindo na direção deles.

Stormy: Um furacão! E ele está vindo na nossa direção!!!

Emilly: E agora? O que faremos?!

Jake olha para Stormy e Emilly um pouco distantes de onde ele e Thanatos Berserker estava e pergunta aos amigos o que estava havendo.

Jake: Ei pessoal, o que está acontecendo?

Stormy: Tem um furacão vindo em nossa direção!!!

Jake: O QUÊ?!!!

Thanatos: Deixe isso comigo!

Thanatos Berserker dá um empurrão em Jake e anda na direção do furacão, deixando Stormy e Emilly para trás. Quando o furacão se aproxima do grupo, Thanatos Berserker desfere o seu ataque “Final Striker”. O gelo começa a se partir e as rachaduras seguem na direção do furacão.

Quando as rachaduras finalmente se aproximam do furacão, uma enorme explosão acontece e joga o furacão para o lado, fazendo-o dissipar, revelando assim quem estava por trás daquele furacão. Uma mulher de cabelos loiros, uma pele branca como a neve, vestindo apenas um quimono branco aberto, sem nada em baixo, sem calça, apenas uma meia e uma sandália de palha nos pés estava caída no chão.

Thanatos se aproxima do corpo da mulher e a levanta no ar puxando sua cabeça.

Thanatos: Quem é você?! Fale! Ou eu te partirei em dois!

A mulher gemia nas garras de Thanatos e desesperadamente tentava se soltar.

Thanatos: Fale, quem é você?!!!

Stormy e Emilly olham para Thanatos segurando a mulher no ar e correm para ajudá-la.

Stormy: Vamos lá, Emilly!

Emilly: Certo!

Stormy e Emilly se aproximam de onde Thanatos estava e intervém.

Stormy: Ai grandão, solta ela!

Emilly: É! Solta ela!

Thanatos vira a cabeça na direção de Stormy e Emilly e olha para eles.

Thanatos: E o que vocês vão fazer para me impedir?

Thanatos: Vocês sabem que não são páreos para mim.

Stormy: Você está certo. Nós não somos páreos para você, mas isso não quer dizer que você pode sair por ai descontando sua força em tudo o que vê pela frente.

Emilly: O Stormy está certo!

Thanatos: Hmpf! Eu ainda vou acabar com vocês um dia. Mas primeiro temos que concluir a missão aqui.

Stormy: É, pode ser. Agora, solte ela, por favor.

Emilly: É.

Thanatos: Ela é toda sua…- Diz jogando a mulher no chão.

A mulher então desliza ralando o seu corpo no gelo e para nos pés de Stormy.

Stormy: Ei, você está bem?

Emilly: Nós te ajudamos a se levantar.

Assim que a mulher se levanta, Thanatos logo percebe a verdadeira natureza da mulher.

Thanatos: Ela estava se fazendo de fraca só para nos enganar. Ela é má!

Stormy: O QUÊ?!

Emilly: É melhor termos cuidado com ela.

A mulher então abre um sorriso malicioso e começa a gargalhar.

Stormy: Ei, do que você está rindo?

A mulher continua a gargalhar.

Emilly: Eu não estou gostando disso.

A mulher solta outra gargalhada.

Stormy: Dá pra para?

Jake, ao ver que seus amigos estavam precisando de ajuda corre até eles e se junta à eles.

Jake: Eu estou aqui, pessoal.

Stormy: Obrigado por se juntar à nós, Jake. Mas ela ainda não fez um movimento sequer…Eu não sei o que fazer.

A mulher gargalha mais uma vez.

Jake: Você é muito irritante, mulher!

Stormy: Está vendo? Ela só gargalha, gargalha, acho que deve estar tentando nos provocar.

Jake: …Será que isso é um enigma?

Stormy: Um o quê?!

Jake: Enigma. Algum tipo de charada, ou coisa assim.

Stormy: Eu não sabia que você entendia dessas coisas, digo, a Emilly é que parece saber mais sobre isso…

Jake: Só porque eu jogo futebol, não quer dizer que eu sou burro.

Stormy: Está bem. Mas e ai, porque ela não gargalhou para você?

Jake: Vai ver…esse desafio é para mim?

Emilly: Pensando agora…faz sentido.

Stormy: Como faz sentido?

Emilly: Lembra que no mundo real o Jake estava todo explosivo depois que ele assumiu os seus poderes?

Stormy: Sim, mas e dai?

Emilly: Dai que esse mundo pode estar testando a personalidade dele, para ver se ele é Digno de enfrentar a “Princesa do Gelo”.

Stormy: ….parece plausível. Mas, você ainda não disse nada sobre essa “Princesa do Gelo”. O que você disse para a Vivienne é que ela era um algoritmo criado por você.

Emilly: É verdade. A “Princesa do Gelo” era um algoritmo que eu fiz para tentar “curar” o mundo de Technokraft da maldade e dos vírus que são como a Ruby Reaper que nós enfrentamos lá trás. Porém, a maldade era tanta, que ela acabou se corrompendo e se transformou em um vírus. Eu acredito que a Ruby Reaper tenha sido gerada a partir dela.

Stormy: Agora eu estou entendendo…Ok, obrigado pela explicação.

Emilly: Sem problemas. Agora vamos focar no nosso desafio.

Stormy: Certo.

Jake: Ela quer me testar? Então vamos!

Jake se aproxima da mulher que estava flutuando no ar.

Jake: Você me quer? Eu estou aqui.

Então, a mulher solta uma pergunta para Jake.

– Você me acha bonita?

Jake olha para a mulher e se foca nos olhos azuis dela.

– Você me acha bonita? – Repete a mulher.

Jake: Mas que inferno! Sim, eu te acho bonita!

A mulher percebe a agressividade no tom de voz de Jake e repete a pergunta.

– Você me acha bonita?

Emilly: Fique calmo, Jake. É assim que você vai resolver a questão.

Jake: Tudo bem. Eu vou tentar mais uma vez.

Jake respira fundo e solta o ar pela boca. Então ele fecha os olhos e tenta respirar calmamente. A mulher repete mais uma vez a pergunta.

– Você me acha bonita?

Jake: Sim, você é muito bonita.

Jake, apesar de calmo, não achava isso de verdade, pois ele amava Luna.

Jake: A Luna vai me matar, mas…

Então a mulher sorri para Jake e responde com outra pergunta.

– Você me ama?

Jake pensa: “Como posso dizer isso, se quem eu amo é a Luna.”

A mulher repete a pergunta.

– Você me ama?

Jake: O quê?

– Você me ama? – Ela repete mais uma vez.

Emilly: Esqueça a Luna por um tempo, Jake. Se quiser passar disso, você tem que mentir.

Jake: Está bem. Vamos lá, então.

– Você me ama? – Repete outra vez a mulher.

Jake: Sim, eu te amo.

– O quanto você me ama?

Jake: Mais do que todas as mulheres?

A mulher fica com dúvida quanto a resposta de Jake e repete a pergunta.

– O quanto você me ama?

Jake: Eu te amo mais que as estrelas no céu. Eu te amo mais que a aurora desse céu azul morto…

Então, a mulher sorri para Jake e faz outra pergunta.

– Você faria amor comigo?

Jake: Hein? Outra pergunta? Eu achei que tinha acabado.

A mulher repete a pergunta.

– Você faria amor comigo?

Emilly: Ok. Isso é meio confuso…será que ela é um “Firewall” da “Princesa do gelo”?

– Você faria amor comigo? – Ela repete outra vez a pergunta.

Jake: Ahn…Eu não sei responder essa, pessoal. Alguém me ajuda?

– Você faria amor comigo? – Repete mais uma vez a pergunta.

Stormy: Sim, diz que sim!

Emilly: Stormy, não é assim tão simples. Você mesmo levou algum tempo para dizer que você me amava…

Stormy: É verdade. Eu não sei como ajudar nessa, então.

Emilly: Bem, se não responder as perguntas, nós não veremos a “Princesa do gelo” e ficaremos presos aqui e não voltaremos para o mundo real.

Stormy: O QUÊ?! – Vocifera.

Emilly: Você ouviu o que eu acabei de dizer, Stormy?

Stormy: Sim, eu ouvi. É que eu não consigo acreditar que para sairmos daqui temos que passar por esse “Firewall”, antes de chegarmos na chefe da fase. Digo, isso é…muito confuso.

Emilly: Pois é…Mas acho que se ela escolheu o Jake, ele precisa enfrentar isso sozinho.

Stormy:  Sim.

Então, Emilly sussurra algo para Jake.

Emilly: Jake, o nosso destino está nas suas mãos, não vá estragar tudo!

Jake olha para seus companheiros e responde.

Jake: Está certo, pessoal. Eu não vou fazer isso com vocês, vocês são meus amigos.

– Você faria amor comigo? – Outra vez a pergunta.

Jake: Sim, eu faria amor com você. Amor pode curar os males do coração e até mesmo esquentar um coração frio como o seu. Eu faria amor com você até o sol se por.

A mulher sorri mais uma vez e faz outra pergunta.

– Você me amaria para sempre?

Jake: Sim. Você ficaria para sempre na minha memória e no meu coração.

A mulher sorri e desaparece.

Jake: É só isso? Para onde ela foi?

Emilly: Acho que depois dessa resposta bem formulada o “Firewall” da “Princesa do gelo” foi quebrado e agora ela deve surgir em breve…

Jake: Caramba! Mas só foram 4 perguntas!

Emilly: Provavelmente porque esse “Firewall” deve possuir 4 cadeados. As chaves para destravá-las eram as perguntas que você respondia. Eu confesso que estou impressionada com esse sistema.

Stormy: E eu mais ainda. Apesar de eu não ter muita noção da parte técnica dos computadores como você, Emilly.

Emilly: Eu gosto muito de computadores, mas acho que o amor é algo que uma máquina não é capaz de entender e nem de substituir.

Stormy: Eu sempre te amei, Emilly. Desde o dia que você me salvou. Eu daria a minha vida por você.

Emilly: Stormy…- Fala com um jeito meigo.

Stormy e Emilly olham um para o outro e se beijam.

Jake: Se a Luna estivesse aqui…

Jake estava se mordendo de ciúmes pois Luna não estava com ele.

Então, um retângulo azul brilhante surge no chão indicando que algo estava por vir. Assim que o retângulo desaparece, o gelo começa a tremer e um som grave e seco surge com os tremores. Stormy e Emilly interrompem o beijo e olham para frente.

Stormy: O que é isso?

Emilly: Eu não sei.

Vários espetos surgem do chão e isolam uma área formando um círculo de espetos de gelo. No meio deles, uma poltrona de gelo com uma garotinha com uma aparência de uns 15 anos, nua em pelo com marias-chiquinhas na cabeça, um cabelo azul, olhos da mesma cor e o corpo todo gelado e azul, com meias azuis e luvas azuis emerge do chão. Ela abre um sorriso malicioso e diz:

– Olá! Eu sou a Princesa do Gelo.

A Princesa do Gelo tinha uma voz parecida com a de Vivienne, estridente e fina.

Emilly: A Princesa do gelo!

Stormy: Essa é a Princesa do Gelo?

Emilly: Sim.

A janela de vídeo se abre novamente e Vivienne olha para a tela e vê a “Princesa do Gelo”. Emilly olha para Vivienne, que assistia aquela cena e fala com ela.

Emilly: Essa é a Princesa do Gelo, Vivienne!

Vivienne: Eu disse e repito. Isso vai ter volta! Como você pode se aproveitar da minha imagem?!

Stormy: O trono de gelo…isso me lembra que Vivienne transou com o pai no sofá da casa dela.

Emilly: O quê?!

Stormy: É verdade. Ela fez sexo com ele. Eu não te falei?

Emilly: Sim, mas é que eu não sabia dessa quando eu criei o algoritmo.

Stormy: Tudo bem…

Emilly: Está bem. Eu vou falar com a Princesa.

Stormy: Fica à vontade.

Emilly: Olá, Princesa de gelo. Nós só queremos nossos poderes de volta e também queremos voltar para o nosso mundo. Nós não queremos lutar.

Princesa do Gelo: Entendo. E quem são vocês?

Emilly: Eu sou Emilly Hart, sua criadora.

Princesa do gelo: Desculpa, eu não tenho uma criadora.

Emilly: Mas eu sou sua criadora.

Princesa do gelo: A minha criadora me abandonou e eu fui corrompida.

Emilly: Isso é mentira! Você foi corrompida porque a maldade de Technokraft era mais poderosa que você.

Princesa do gelo: Tanto faz. Porque você me abandonou?

Emilly: É verdade. Eu te abandonei, mas foi porque eu não tinha como te salvar da corrupção. Me desculpa….

Princesa do Gelo: Enfim, o que vocês querem de mim?

Emilly: Como eu disse, nós queremos sair daqui, mas não queremos lutar pois estamos muito cansados de lutar.  E queremos os nossos poderes de volta como eram.

Princesa do Gelo: Entendi.

Emilly: Então, você pode nos ajudar?

Princesa do Gelo: Posso. Mas lutar é necessário. Eu não sou assim tão fácil.

Emilly: Tudo bem. Como será essa luta?

Princesa do Gelo: Apenas uma regra. Sem poderes! Somente eu posso usar poderes.

Emilly: Se é para salvar a todos, eu aceito.

Stormy: O quê?! Esse desafio é muito insano, você não está em condi..

Emilly: Stormy, por favor. Eu criei a “Princesa do Gelo”, e eu vou tirar vocês daqui.

Stormy: Mas Emilly!

Emilly: Você se sacrificou na última onda. Agora é a minha vez.

Stormy sabia que Emilly tinha razão.

Stormy: Está bem. Vá em frente, Emilly. Você consegue!

Emilly: Obrigada. Princesa do gelo, eu tenho uma pergunta antes de começarmos.

Princesa do Gelo: Diga.

Emilly: Os meus amigos…Eu quero protegê-los. Você pode fazer algo por eles?

Princesa do Gelo: É claro.

Enquanto isso, Vivienne chamava de volta Thanatos Berserker.

Vivienne: Thanatos, sua missão está completa. Retorne!

Thanatos: Sim, minha tentação carnal.

Thanatos desaparece em um raio negro que logo se desfaz dali.

Princesa do Gelo: Vamos por os seus amigos no gelo enquanto duelamos.

Emilly: Tudo bem.

A Princesa do Gelo bate no braço do trono de gelo e Stormy e Jake são aprisionados em esquifes de gelo que surgem do chão e os congelam.

Jake: O que…está acontecendo – Diz dentro do esquife.

Stormy: Eu…não…sei.

Então, Stormy e Jake ficam congelados dentro daquele bloco de gelo e em animação suspensa.

Emilly: Sem poderes…- Diz jogando o seu arco no chão.

Princesa do gelo: Sem roupa também.

Emilly: O quê?! Você está doida? – Vocifera.

Princesa do gelo: Eu faço as regras aqui!

Emilly: Está bem.

Então, o computador apaga digitalmente as roupas do Avatar de Emilly e ele fica nu em pelo. Emilly tremia de frio como um rato de laboratório sem pelo.

Emilly: Brrr! Pode…Pode começar.

A Princesa de Gelo bate no braço de seu trono e uma série de espetos de gelo se desloca em direção a Emilly. Emilly olha para aquelas pontas de gelo grossas e afiadas vindo na direção dela e salta para o lado para se esquivar delas. As pontas desaparecem no chão.

Emilly: Essa foi por pouco…

Princesa do gelo: Eu estou só começando.

A Princesa do gelo bate no braço do trono mais uma vez, e estalactites enormes caem sobre a cabeça de Emilly. Ela corre e as estalactites vão caindo.

Emilly: Oh céus!

Princesa do gelo: Ahahahahahahahahaha! Você parece um ratinho de laboratório correndo na roda da gaiola.

A Princesa do gelo bate outra vez no braço de seu trono e de repente…a área onde Emilly estava começa a se dividir em blocos de gelo que flutuam na água. Emilly se vê cercada, sem saber o que fazer.

Emilly: E agora?

Princesa do gelo: Está com medo da água, gatinha?

Emilly estava tremendo de frio e bastante nervosa pois o bloco de gelo onde ela estava ficava balançando bruscamente de um lado para o outro. Um movimento em falso e ela cairia na água. Emilly tentava se manter em pé no bloco de gelo.

Princesa do gelo: Ahahahahahahahaha!

A Princesa do gelo bate no braço de seu trono e o bloco de gelo onde Emilly estava vai se despedaçando.

Princesa do gelo: Acho melhor você pular na água ou vai congelar aonde está.

Emilly segue o aviso e pula na água antes que o gelo se partisse até o final e fica boiando na água gelada que a fazia tremer de frio mais ainda.

Emilly: Ai que água geladaaaa! BRRRR!

Princesa do gelo: Vamos ver como você se sai agora.

A Princesa do gelo bate no braço de seu trono e as áreas de água logo começam a ser cobertas por blocos de gelo que vão se juntando até formar uma superfície lisa e sólida. Emilly olha para os blocos de gelo que iam se juntando e se solidificando.

Emilly: E agora? Eu não sei nadar!

Princesa de Gelo: Ahahahahahahahaa!

Os blocos de gelo iam se aproximando de onde Emilly estava. Emilly tentava nadar de volta para onde a Princesa do gelo estava no desespero. As camadas de gelo iam se juntando e se aproximando de Emilly e ela tentava desesperadamente sair dali antes que elas se fechassem e ela ficasse presa embaixo do gelo.

Emilly: Eu preciso sair daqui! Mas como? Eu estou sozinha nessa…

Do lado de fora, Vivienne assistia aquela cena e ficava imaginando se deveria ajudar Emilly, sua eterna rival no desafio da Princesa do gelo.

Vivienne: Hm…Devo ajudá-la? Não! Ela se vira sozinha…

Enquanto isso, as camadas de gelo estavam quase alcançando Emilly e ela estava desesperada para sair dali.

Emilly: Se eu ficar eu vou ser congelada!!!

É então que o espírito do mago da sabedoria surge e fala com Emily.

– Emilly, sou eu, o mago da sabedoria.

Emilly olha para o espírito do mago da sabedoria falando com ela.

Emilly: Mago da sabedoria! Me ajude! Eu vou morrer congelada aqui!

– Emilly, você não vai morrer congelada. Confie no seu instinto. Deixe que ele seja seu guia. Você vai conseguir.

Emilly: Mago da sabedoria, espere!

Então, o espírito do mago da sabedoria desaparece.

Emilly: Usar o meu instinto…vamos tentar.

Emilly fecha os olhos, prende a respiração, e mergulha. Então, ela começa a nadar embaixo das finas camadas de gelo e sobe quebrando uma parte delas com a cabeça, se segura na borda do bloco de gelo e respira.

Emilly: Eu consegui!

Emilly sobe no bloco de gelo, se levanta e anda devagar até onde a Princesa de gelo estava com o corpo todo molhado e frio. Ela andava com os braços cruzados tentando se esquentar.

Emilly se aproxima da Princesa do gelo.

Emilly: O que você achou?

Princesa do gelo: Bem, você realmente me surpreendeu…

Emilly: Então você vai soltar os meus amigos e nós podemos voltar para o nosso mundo?

Princesa do gelo: Sim. Eu já me diverti o bastante com você.

A Princesa de Gelo desaparece e Jake e Stormy saem de suas prisões de gelo e caem no chão.

Emilly: Obrigada.

Emilly vai até Jake e Stormy e os socorre.

Emilly: Vocês estão bem?

Stormy: Sim.

Mundo Real

De volta à realidade, Stormy estava em sua forma normal e com uma cara de entediado, com as duas mãos apoiadas em seu rosto. Ele estava pensando naquela última missão com a Princesa do gelo, quando o diretor entra na sala interrompendo a aula.

Diretor: Com clicença, professora!

Professora: Toda.

O Diretor estava carregando um bolo de aniversário nas mãos e o segurava enquanto fazia seu discurso para todos nela.

Diretor: Como todos sabem, hoje é dia 25 de março de 2014. E o nosso aniversariante de hoje é o senhor Stormy Knight. Vamos todos cantar um parabéns para ele, pessoal.

O Diretor deixa o bolo com as velas acesas na mesa da professora e todos começam a bater palmas e cantar os parabéns para Stormy. Emilly que sentava ao lado de Stormy vira para ele, toca no braço e começa a dar os parabéns à ele junto com o pessoal. Stormy sorri timidamente.

Quando a cantoria e os aplausos param. O diretor  chama Stormy para ir apagar as velas do bolo.

Diretor: Stormy, vem apaga as velas.

Stormy: Ok.

Stormy, Jake e Emilly vão até a mesa da professora onde Stormy iria apagar as velas. Ele sopra as velas fazendo um pedido e elas se apagam. O diretor pega uma faca que ele tinha guardado no bolso da calça e começa a cortar os pedaços para os alunos. Emilly olha para Stormy e fala com ele.

Emilly: Parabéns, amorsinho! Vamos comer o bolo?

Stormy: S-Sim.

Jake, Stormy e Emilly começam a pegar os seus pedaços de bolo junto com os outros alunos que faziam fila.

Technokraft 9

Technokraft

Stage 9: Cyber Love

Dia 23 de Março de 2014, por volta das 18:30. Uma ambulância estava se dirigindo para a casa de Vivienne, quando um garoto vestindo um moletom preto com capuz, uma franja nos olhos azuis cobrindo os olhos dele totalmente, deixando visível apenas parte do seu rosto com piercings de espeto na boca. Ele usava uma bermuda preta e tênis preto com meia preta e uma mochila preta nas costas com a ponta de um Skate para fora de uma divisão, e a outra, onde colocava o notebook aberta. Em seu pulso estava um SmartWatch, um relógio misturado com smartphone. O garoto olha para a ambulância parada no sinal, e de seu computador começa a digitar alguns códigos em um programa, e assim que o sinal fica verde para passar, a ambulância começa a perder o controle e andar sozinha. Era como se estivesse sendo controlada por controle remoto, porém, o garoto sabia exatamente o que fazer, e estava controlando o GPS do veículo.

Na cabine, os dois paramédicos que estavam na frente do veículo, ficam apavorados com as pupilas dilatadas e uma expressão medonha no semblante.

– O que está acontecendo?!

– Eu não sei, mas nós vamos acabar batendo o carro desse jeito.

A Ambulância virava sozinha de um lado para o outro e gastava o pneu no asfalto fazendo-os cantar. Quando a ambulância passa pela casa de Vivienne, ela rapidamente vira no primeiro cruzamento à direita e acaba indo em direção as bombas de combustível de um posto ali perto.

– Nós vamos morrer!

– Saia do carro!

Os dois paramédicos tiram rapidamente o cinto de segurança bastante aflitos, abrem as portas do veículo e pouco antes dele bater, eles se jogam no chão e rolam para longe do veículo. Ao se aproximar da bomba, o veículo colide com ela e acaba ateando fogo na bomba. A gasolina do veículo começa a vazar pelo escapamento e com apenas uma faísca produzida do fogo na bomba de combustível, uma chama se acende e começa a seguir a trilha da gasolina.

Os paramédicos correm dai para fugir da explosão que logo se iniciaria.

– CORRRE! – Vocifera um dos paramédicos com uma expressão de pavor no semblante.

– EU JÁ ESTOU CORRRENDO! – Diz o outro enquanto corria desesperadamente para se salvar.

Então, o fogo atinge a bomba de combustível e uma enorme explosão se inicia. A primeira nuvem de fogo joga os paramédicos no asfalto alguns metros do posto de gasolina. A segunda nuvem de fogo se levanta e começa a se espalhar pelo posto até subir e formar uma enorme explosão que queima tudo em volta dela. A explosão toma conta do posto de gasolina e destrói tudo. Um caminhão do corpo de bombeiros chega no posto em chamas, para o carro e os bombeiros descem para apagar as chamas que continuavam destruindo tudo naquela região. Alguns bombeiros socorrem os dois paramédicos inconscientes no asfalto. Eles então abrem lentamente os olhos e olham para os bombeiros.

– O que está acontecendo? – Indaga um dos paramédicos.

– Não entrem em pânico. Tudo está sob controle agora.- Diz um dos bombeiros com a voz um pouco abafada pela máscara de oxigênio.

Enquanto isso, do outro lado da rua, o Hacker gargalhava com aquela situação e então resolve sair dali sem ninguém perceber.

– Bom, vamos sair daqui antes que a cavalaria chegue.

O Garoto saca o seu Skate da mochila, coloca no chão, mantendo-o com uma das pernas enquanto guarda o Notebook na mochila, sobe o zíper, e então sai andando dali com seu Skate.

Hoje, 24 de Março de 2014, 7:00 AM

Em um Cyber Café, o garoto que havia causado a devastadora explosão no posto de gasolina estava sentado na mesa do café com seu notebook ligado e uma lata de refrigerante de cola do lado do Notebook. O garoto acessa a internet e procura grupos de Hackers.

– Beleza! Vamos ver o que nós encontramos na internet. – Diz ele com uma expressão de excitação no semblante.

O garoto digita o que estava procurando no campo de busca, e tecla “Enter”. Logo, vários resultados surgem na tela. Alguns totalmente irrelevantes, e outros relevantes.

– É, não dá para confiar na Internet mesmo.

O garoto clica no primeiro link e entra em um fórum só de Hackers, com o fundo todo preto e os links de cada seção do grupo em verde-limão. Então, ele clica no botão para se cadastrar, e tecla bem rápido preenchendo todos os campos necessários, e então chega uma mensagem para validar o endereço de email. Ele abre uma nova aba no navegador e digita o endereço da hospedagem de email que ele usava. Então, ele faz o Login na tela principal e na caixa de entrada do email, em meio a 3.500 mensagens não lidas estava o email do grupo de Hacker. Ele abre a mensagem, clica no link do email e volta para a página do grupo. Então, ele entra em um post de apresentações do grupo, e posta a sua apresentação. Enquanto isso ele bebia mais um pouco do refrigerante e olhava as mensagens de boas-vindas que surgiam na página em uma velocidade absurda. Todos o saudavam. Então, ele olha para um nickname no poste da apresentação. “Theatre Of Pain” era o nick de uma usuária. Ele acha aquele nick interessante e resolve mandar uma mensagem privada para a usuária dele.

Uma janela contendo o campo para digitar a mensagem, a caixa de seleção para escolher para quem mandar a mensagem, algumas opções de texto, anexar arquivos, fotos, etc. estavam lá na janela. O botão de “Enviar” ficava logo em baixo, no canto direito. Então, ele seleciona o nickname do usuário que queria usar e digita uma mensagem.

“Olá, Theatre Of Pain”.

“Eu sou Dark_Basher666. Mas, na realidade, meu nome é Jake Ravencraft. Qual é o seu nome real?”

O garoto clica no botão enviar e espera a resposta, que logo surge na tela.

“Olá, Dark_Basher666/Jake Ravencraft. Meu nome real é Vivienne Tragedy. Sabe, é engraçado porque tem alguém que eu amava com o mesmo nome que o seu. Ele também se chamava “Jake”.”

O garoto responde a mensagem.

“Interessante. Você não ama mais esse alguém?”

O garoto envia a mensagem e espera a resposta outra vez, que chega logo a seguir.

“Não. Ele me rejeitou. E ele atualmente é Gay, não que eu tenha problema com isso, mas…eu fiquei muito triste de vê-lo me rejeitar. E para completar, ainda tem alguém que tinha um caso com minha mãe, e no fim acabou revelando gostar de outra pessoa.”

O garoto responde a mensagem mais uma vez.

“Quer que eu dê um jeito nisso?”

Então ele envia a mensagem, e logo vem a resposta.

“Pode ser. Quer combinar algum lugar para nós nos encontrarmos?”

O garoto responde outra vez.

“Você estuda?”

O garoto manda a resposta, e ela retorna.

“Sim. Eu estudo no colégio Saint Valley High. E antes que me pergunte, eu não me importo de compartilhar essas informações, pois eu também sou uma Hacker.”

O garoto lê a mensagem, linha por linha antes de responder e abre um sorriso malicioso ao saber que o outro usuário também era um Hacker.

Então ele resolve responder a mensagem.

“Que tal nos encontrarmos na sua escola? Eu até me matricularia nela só para me aproximar de você.”

Ele envia a mensagem, e logo chega a resposta.

“Tudo bem.”

Ele escreve outra mensagem.

“Sabe, eu estou gostando de conversar com você. Eu quero muito te conhecer pessoalmente.”

Ele envia a mensagem, e logo chega a resposta.

“Ok. Por mim tudo bem.”

Ele lê a mensagem e responde:

“Está bem. PS: Você tem namorado?”

Ele envia a mensagem e logo vem a resposta.

“Não. Você quer namorar comigo?”

Ele então escreve mais uma mensagem.

“Eu adoraria. Mas primeiro eu quero ver você de perto. Espero que você não seja um homem gordo e barbudo.”

Ele envia a mensagem e aguarda a resposta.

“Assim você me ofende. E eu sou uma garota.”

O garoto lê a mensagem e responde.

“Interessante. Quantos anos você tem?”

Ele envia a mensagem e espera a resposta.

“30 anos. E eu vou ter que sair agora, depois conversamos, tá?”

“Ok” – Ele responde.

Theatre Of Pain fica offline e o garoto faz “log out” do grupo, fecha a página do grupo, e começa a pesquisar algumas coisas na internet enquanto bebia seu refrigerante.

De repente, uma notícia passa na televisão do café, e uma das atendentes do café aumenta o volume.

“Ontem à noite, houve um ataque terrorista envolvendo uma ambulância e um posto de gasolina. A ambulância explodiu junto com o posto. Os bombeiros apagaram o incêndio, e dois paramédicos tiveram ferimentos leves, mas foram levados para o hospital. A polícia ainda investiga o caso, mas as câmeras de segurança do posto de gasolina revelaram um garoto de roupa preta com parte do rosto coberto pelo capuz. A polícia fez um retrato falado desse possível criminoso.”

O desenho do garoto é mostrado na televisão.

– Possível criminoso? Ataque terrorista? – Questiona o garoto.

– Esses caras não sabem de nada! – Diz ele em voz alta.

O garoto se levanta da mesa e olha ao seu redor. Todos no café começam a olhar sério para ele.

– O que vocês estão olhando? – diz ele.

Uma mulher olha o retrato na televisão e para o garoto e aponta para todos.

– Olhem, é o terrorista!

Então, um homem diz a uma das atendentes para chamar a polícia.

– Chame a polícia aqui! Diz que o terrorista que procuram está aqui.

– Certo! – Diz a atendente do café já ligando para a polícia.

– Não, você não vai ligar para ninguém, dona! – Diz ele muito furioso.

O garoto volta para o computador dele, acessa um programa Keylogger super potente, e com algumas tecladas na interface do programa, ele corta a energia elétrica e a linha telefonica. O lugar fica todo escuro, e o telefone fica mudo.

– Hã? Alô?Alô? – Diz a atendente tentando falar no telefone.

– Eu disse que você não iria chamar ninguém, dona! – Diz o garoto.

As pessoas no café estavam loucas para linchar o garoto ali mesmo, mesmo que a polícia não viesse fazer o seu trabalho.

– Vocês vão ver por que eu sou conhecido como “Dark Basher” na internet.

O Garoto manipula as sombras das pessoas e do local e cria vários corvos que tomam conta do local e começam a atacar as pessoas. Os corvos começa a bicar as cabeças das pessoas, o corpo e os olhos delas.

Enquanto isso, o garoto se divertia com as pessoas sendo atacadas pelos corvos e solta uma gargalhada.

– Muahahahaahahahaha!

As pessoas ficam sem saber o que fazer diante daquela situação. As pessoas atacadas pelos corvos desmaiam. Suas roupas estavam rasgadas, seus corpos todos cheios de cortes, hematomas e estavam inconscientes devido as bicadas dos corvos.

Os corvos voltam a ser sombras e começam a envolver o garoto e ele submerge no chão e desaparece.

Colégio Saint Valley High, Hora: 9:30

Stormy, Emilly e Jake estavam no corredor do colégio discutindo a missão no segundo servidor.

Jake: Ahn…me desculpem pela maneira como eu agi na missão.

Emilly: Está tudo bem, Jake. Não precisa se desculpar.

Stormy: Enfim derrotamos a “Princesa do gelo” e tudo parece ter voltado ao normal.

Emilly: E sua mãe?

Stormy: Ela ainda me veste e trata como se eu fosse uma garota, depois que eu disse à ela que eu não me importo de ser tratado assim. E…ela disse que se nós quisermos namorar, ela aprova. Só não quer que eu volte a namorar a diretora.

Emilly: Entendo. Bem, Stormy…Eu não me importo de você se vestir como uma garota. Você até que fica bonitinho assim.

Stormy: É mesmo?

Emilly: Sim.- diz abrindo um sorriso meigo.

Stormy: Puxa, obrigado, Emilly. Eu me sinto mais confiante agora.

Emilly: De nada.

Então, Luna surge no corredor segurando os livros dela e cumprimenta os amigos.

Luna: Oi, pessoal! Oi Jake! Como você está?

Jake: Eu estou ótimo, Luna.

Luna: Que bom.

Stormy: Olá, Luna!

Emilly: Oi, Luna!

Luna: Olá para vocês – diz sorrindo.

Emilly: Eu estava pensando…como será que a Diretora está? Será que ela volta?

Luna: Sobre isso, eu ouvi dizer que hoje teremos um novo substituto da senhora Tragedy.

Jake: É sério?!

Luna: Sim.

Emilly: E quem é ele?

Stormy: Ah! A Bruxa má e sensual vai ser substituída? Magoei..

Emilly: Stormy! Isso não é coisa que se diga! E além disso, você está namorando comigo!

Stormy: Eu sei, Emilly. Eu só estava sendo sarcástico.- ri.

Emilly: Ok. Me desculpa.

Então, Vivienne surge no corredor carregando o seu Notebook no colo e transbordando de amor. Stormy, Emilly, Jake e Luna olham para Vivienne e ficam sem entender nada.

Stormy: Hein? O que houve com a Vivienne? Fizeram uma lavagem cerebral nela?

Emilly: Estranho. Ela sempre está nos ameaçando e hoje ela está toda alegre e pimpona.

Jake: Ela estava um pouco “leve” no dia do incidente com a mãe, mas hoje ela está toda simpática. É estranho mesmo…

Vivienne: Olá, pessoal! Como vocês estão?

Stormy: Bem, eu acho..

Vivienne: Vocês estão tão pra baixo…

Emilly: Eu sei que nós somos rivais, mas…porque você está assim hoje?

Vivienne: Assim como?

Emilly: Você está toda sorridente e todos nós sabemos que você não é assim.

Vivienne: Eu conheci alguém muito especial na internet antes de vir para cá.

Emilly: Quem?

Jake: Qual é o nome do felizardo?

Vivienne: (ri)…vocês vão ficar confusos, mas…ele se chama Jake Ravencraft.

Jake: Outro Jake?

Vivienne: Sim. E ele disse que está vindo para cá.

Stormy: Como é? Outro Jake?

Emilly: Eu estou confusa agora…

Vivienne: E esse Jake diz que me ama. Bom, eu espero que sim, não sei.

Então, o novo diretor da escola chega no corredor acompanhado dum garoto que vestia um agasalho preto com capuz.

– Olá, garotos. Eu sou o novo diretor da escola. Meu nome é Brad Landford.

O diretor era um homem negro de pele mulata com olhos verdes, um terno cinza impecável, sapatos pretos e uma gravata rosa. Ele usava um cavanhaque e seu cabelo era raspado.

Stormy: Olá, novo diretor.

Emilly: Olá, diretor.

Jake: Olá, diretor.

Diretor: Bem, eu estarei substituindo a senhora Tragedy até ela sair do hospital e vocês tem um novo colega de classe que vai começar hoje mesmo. Ele não tem pais, então eu estou arcando com as despesas dele. Apresente-se para eles, garoto.

Jake: E ai, eu sou Jake Ravencraft. E..eu estou procurando a minha Julieta, Vivienne Tragedy. Vocês a viram por ai?

Vivienne: Sou eu, meu Romeu! Eu sou Vivienne Tragedy!

Jake olha para Vivienne e logo se encanta com a beleza dela.

Jake: Você é muito bonita, sabia?

Vivienne: Awwnn! Muito obrigada, querido!

Vivienne se aproxima de Jake, o abraça e rouba-lhe um beijo.

Vivienne: Nós nos conhecemos pela internet, mas eu te amo.

Jake: Eu também, gata. Eu sou seu homem!

Vivienne: Ai Jake, você é tão másculo!

Jake: Você quer ser minha namorada?

Vivienne: Do que você está falando? Nós já estamos namorando.

Stormy: E você não gosta que eu fale da Diretora, não é, Emilly?

Emilly: Agora que eu percebi. Que meloso!

Jake: Eu hein! O Românce dos vilões ainda é pior que dos moçinhos.

Luna: Esquece eles, Jake. Você tem a mim. Eu sou sua garota.

Jake: Tem razão. E você é mais bonita que a Vivienne.

Luna ri.

Stormy: Você quer ir para a minha casa algum dia desses, Emilly?

Emilly: Eu adoraria.

Stormy: Certo. Nós podemos…

Emilly: Você não quer fazer sexo no primeiro encontro, não é?

Stormy: Não. Eu ia dizer que nós podemos assistir um filme juntos.

Emilly: Parece legal.

Stormy: Ok.

Jake: E ai, Luna. O que você quer fazer esse fim de semana?

Luna: Sei lá, vamos ao shopping, talvez?

Jake: Pode ser. Escuta, eu gostaria de falar uma coisa para você.

Luna: O quê?

Jake: É que eu gostaria de morar uns dias com você, por causa do meu problema…

Luna: Está certo. Eu vou falar com os meus pais.

Jake: Legal. Veja lá com eles.

Luna: Sim.

Enquanto isso, Vivienne e o outro Jake conversavam.

Vivienne: Me diz, o que você sabe de computadores?

Jake: Bem, eu sou um Hacker muito fodão. Eu fiz uma ambulância explodir, pessoas num Cyber Café serem atacadas por corvos…

Vivienne: Que foda! Mas espera…Ambulância…Essa ambulância estava indo para a minha casa, para levar a minha mãe no hospital! Você não…

Jake: Bom, me desculpa. Mas, acho que se eu não tivesse aparecido, eu nunca te conheceria.

Vivienne: Quer saber? O que importa? Você é agora o dono do meu coração.

Jake: E você do meu. Vem envenena a minha alma!

Vivienne: Isso é tão Byronesco!

Jake: E você é minha Julieta. E juntos, nós podemos fazer grandes feitos.

Vivienne: Sim. Eu estou com você, Jake.

Jake: Legal!

Diretor: Eu vou para a minha sala. Se precisarem, me chamem.

Stormy: Ok.

Jake: Sabe o que é foda? Eu estou sendo procurado pela polícia, mas eles não tem como me impedir. Eu tenho alguns poderes especiais.

Vivienne: Que demais!Eu também!

Jake: Então vamos unir nossas forças!

Vivienne: Eu adorei a ideia!!!

Technokraft 8

Technokraft

Stage 8: Break The Ice

Domingo, 23 de Março de 2014, por volta das 19:00.

Vivienne estava em seu quarto com o notebook ligado. Excepcionalmente hoje, ela não estava falando com Thanatos Berserker. Já que não tinha aula esse dia e ela nem estava afim de consultar o mundo virtual. Ela só queria paz e tranquilidade. Então, ela resolve abrir o seu email. Ela clica no programa para ler emails e a janela com a caixa de entrada do seu email surge na tela.

Vivienne: Vamos ver o que tem no meu email…faz tempo que eu não checo a minha caixa de emails…- diz dando um leve suspiro.

Vivienne clica na caixa de entrada do email e aparecem 2.500 mensagens novas com os títulos em negrito, a maioria era spam, como aquelas propagandas de “Aumente o tamanho de seu pênis”, “emagreça com saúde e sem esforço”, etc.

Vivienne marca os emails indesejados e os excluí. Então, ela olha os que pareciam ser interessantes e os abre.

Ela clica no primeiro email e o abre. O email era de seu pai que ela não via faz muito tempo.

“Olá Vivienne! É o papai, seu fã. Já faz muito tempo que não nos vemos. O que você achou do programa que eu te mandei, o Thanatos Berserker? Eu o fiz para que você não se sentisse tão sozinha e se lembrasse de mim, meu amor.”

“Eu sei que no começo eu rejeitei todas as suas investidas, e eu peço desculpas por isso.”

Vivienne: Ah pai, não precisa pedir desculpas…

“Eu te amo Vivienne. Eu sei que eu e a sua mãe estamos separados, mas eu também a amo. Eu amo vocês duas. Falando nisso, como está ela? Ela está bem?”

Vivienne reflete sobre aquela linha do email por um tempo.

Vivienne: ( Eu não sei como contar a ele sobre o novo namorado da mãe…)

Então, o email termina com:

“Enfim, eu preciso ir. Minha nova esposa está aqui do meu lado e ela precisa de mim. Eu a amo também. Na verdade, eu gostaria até que você viesse conhecê-la algum dia. Eu posso passar ai para te buscar. Ela é muito amável e doce. Eu vou continuar mandando emails para você sempre que eu puder. Escreva para mim, quando você quiser. Nós ainda podemos ser amigos.”

“PS: Eu te amo, Vivienne”

Vivienne então verte uma lágrima depois que acaba de ler o email do pai.

Então, Vivienne volta para a caixa de mensagens e olha o remetente. O Email era de alguém que ela não via a muito tempo. Ela clica no email e abre.

“Olá, Vivienne, meu amor! Como você tem passado? Você ainda lembra de mim?”

Vivienne volta a olhar o remetente, um nome que ela conhecia estava escrito lá, “Meryl Munroe” .

Vivienne: Meryl Munroe…Meryl…

“Eu mandei algumas fotos minhas caso você não se lembre de mim. Confira!”

Vivienne clica nas imagens em anexo. Eram seis fotos da suposta “Meryl Munroe”. Ela abre a primeira foto era uma selfie, tinha uma garota de pele rosada, cabelos loiros ondulados, olhos verdes, vestindo uma blusa branca, e uma calça jeans e sandálias de couro.

Vivienne: (Quem é essa garota?)

Vivienne abre a segunda foto em anexo. Era outra selfie com a mesma garota só que pelada. Seus seios eram bastante avantajados e os mamilos eram rosados com aureolas grandes.

Vivienne: (Nossa! Ela tem um belo corpo, ao contrário do meu…)

Vienne abre a terceira foto. Era uma foto com um close dos seios da garota.

Vivienne: (Delícia! Esse é um belo par de seios…)

Vivienne abre a quarta foto. Era uma foto da vagina dela. Vienne já estava ficando excitada com aquilo e já ia se masturbando com aquela foto. Ela esfregava os dedos da sua mão esquerda na Vagina enquanto passava para a próxima foto.

Vivienne abre a quarta foto. Nessa, a mão da garota mantinha estendido os lábios da vagina dela para a câmera. Vivienne continuava roçando sua vagina enquanto olhava para a foto. Ela já estava quase entrando em erupção. Com a outra mão ela passa para a próxima foto e abre.

A quinta foto era uma foto da garota chupando os próprios seios. Vivienne já estava ficando louca de tesão com aquelas imagens até que resolve ir para a última foto.

A última foto era uma foto onde aparecia o gozo escorrendo da Vagina da garota e tinha uma mensagem escrita em letra vermelha que dizia: “Para você, amor!”

Vivienne esfrega mais um pouco a vagina até chegar no clímax, no ápice mais sublime do prazer e acaba gozando na calcinha. O corpo dela estava latejando. Uma sensação agradável o preenchia de dentro para fora e Vivienne se entregava de corpo e alma aquele prazer que o seu corpo tanto ansiava para satisfazer a sua vontade, uma vontade de se entregar totalmente à aquele vulcão dentro dela que agora havia entrado em erupção, com a lava quente cobrindo todo o seu cume e escorrendo, logo formando um rio de lava que começava a esfriar e se transformar em uma grande massa sólida de cinza vulcânica compactada.

Então, a mãe de Vivienne sobe as escadas para o quarto dela. Vivienne que já estava relaxada ajeita rapidamente sua roupa, e em seguida minimiza a janela do programa de email. A mãe, vestindo uma blusa preta transparente, um shorts jeans, tênis branco e rosa invade o quarto e Vivienne tenta disfarçar aquele desejo latente que a fazia subir pelas paredes e ao mesmo tempo a deixava constrangida diante da presença da mãe.

Vivienne: O-Oi mãe!

Darcy: Vivienne, eu vim te avisar que o jantar está na mesa.

Vivienne: Tá. Eu já…já vou indo…

Darcy: O que você estava fazendo?

Vivienne: N-Nada. Eu estava lendo os emails e…recebi um email do papai.

Darcy: Sobre?

Vivienne: Bom, ele perguntou como você está e falou que ama nós duas ainda.

Darcy: Ok. Mande um email para ele contando as novidades.

Vivienne: Tudo bem. Eu vou fazer isso…

Darcy: E venha logo se não o jantar esfria.

Vivienne: Tá…

A mãe de Vivienne se retira do quarto dela e desce as escadas. Ela desce tão rápido e sem olhar e quando chega no último degrau ela cai no chão e dá um grito. Vienne desce as escadas correndo e vê a mãe caída no chão.

Vivienne: Mãe? Você está bem?

Darcy: Vivienne, ligue rápido para o hospital. Eu acho que eu torci a perna.

Vivienne: Ok, mãe. Eu já volto.

Vivienne passa do lado do corpo da mãe e vai para a cozinha da casa onde tinha um telefone num pilar, tira do gancho e disca o número de emergência. Uma voz atende a chamada.

– Emergência, qual é o motivo da sua chamada?

Vivienne: É uma emergência. Eu preciso de uma ambulância! A minha mãe caiu e torceu a perna!

– Está bem. Aguarde na linha enquanto eu transfiro a ligação.

Vivienne: Está bem…

Darcy: A Ambulância está vindo, Vivienne? – Grita chamando a filha.

Vivienne: Ela pediu para espera na linha enquanto transfere a ligação.

Darcy: Oh Deus! Eu não consigo me mexer…

Vivienne: Vai logo! Eu não quero ficar esperando muito tempo!

Então, um click surge no telefone e uma voz atende.

– Alô? Qual é a emergência? Alô? Tem alguém na linha?

Vivienne percebe que uma voz chamava no telefone e então atende.

Vivienne: Sim. Sim, eu estou aqui.

– Olá. Qual é o seu nome?

Vivienne: Vivienne Trajedy.

– Certo. E qual é a sua emergência?

Vivienne: É a minha mãe, ela parece que torceu a perna. Vocês podem mandar uma ambulância para cá?

– Certo. Uma ambulância deve chegar ai na sua casa em no máximo 30 minutos. Está bem? Obrigado por ligar, tchau!

A ligação cai e Vivienne começa a ficar nervosa.

Vivienne: Oh Deus! 30 minutos? Ele disse 30 minutos?! É muito tempo.

Darcy: Vivienne! Cadê a ambulância? Já está vindo?

Vivienne: Sim, mas vai demorar um pouco para chegar!

Darcy: Quanto tempo?

Vivienne: Aproximadamente 30 minutos?

Darcy: 30 minutos?! Deus!

Enquanto isso, na casa de Stormy…

Stormy ainda estava de roupa de baixo e resolve acessar o computador para ler o seu email quando uma janela do mensageiro instantâneo abre na tela do computador dele. Era um chat por vídeo de Emilly na webcam.

Emilly: Oi, Stormy!

Stormy: Oi Emilly! Ah, eu acordei agora então ainda estou de roupa íntima. Por favor, não repara.

Emilly: Tudo bem. Você ainda está grilado porque o Jake pegou o seu poder?

Stormy: Sim…Eu me sacrifiquei por ele, mas como recompensa eu tive que me conformar que eu sou só um garoto em roupas femininas. Eu disse isso para minha mãe e…Bom, eu estou me sentindo mau por ter dito isso…

Stormy: Eu não consigo acreditar que eu disse isso…digo, não parecia eu falando…

Emilly: Que triste…Eu gostaria de poder ajudá-lo, Stormy… Mas eu não sei como.

Stormy: …E se falarmos com o mago da sabedoria, quem sabe ele possa nos ajudar…

Emilly: …pode ser.

Então, uma nova janela se abre ao lado da janela de Emilly. Era vivienne.

Emilly: Vivienne!

Stormy: Vivienne! O que você está fazendo aqui?

Vivienne: Ah por favor, agora não. Não hoje!

Vivienne começa a chorar com a janela aberta.

Stormy: Ei, o que aconteceu?

Vivienne: …É a minha mãe, sua namorada, Stormy…

Stormy: O que tem ela?

Vivienne: Ela caiu da escada daqui de casa e…os médicos dizem que iam chegar em 30 minutos e até agora nada.

Emilly: O QUÊ?! – Vocifera bastante surpresa com aquela notícia.

Vivienne: É verdade! Ela precisa ir para o hospital urgente e se os médicos chegarem aqui…e levarem ela, eu vou ficar sozinha aqui…eu poderia ir junto com ela, mas…perder o jantar…

Emilly: É melhor perder o jantar do que perder a mãe…eu acho…

Vivienne: Stormy! Me ajuda! Você pode curá-la?

Stormy: Como sabe que eu tenho poder de cura?

Vivienne: Não importa! Eu só quero ajudar a minha mãe! Eu sei que eu sou fria, insensível e muitas outras coisas e vocês tem todo o direito de me odiar, mas…

Stormy: Calma Vivienne, eu estou indo…ou melhor…Jake! Nós precisamos dele.

Emilly: Será que ele está online?

Então, Jake surge na lista de contatos do mensageiro e uma nova janela se abre.

Jake: Oi galera! Como tão as coisas ai?

Emilly: Oi Jake! Como está a nova vida?

Jake: Bastante complicada, mas obrigado por perguntar.

Emilly: Escuta Jake, nós precisamos que você nos pegue e leve para a casa da Vivienne.

Jake: Porque? Porque eu deveria fazer isso? Ela me transformou num gay completo e agora eu sou a vergonha da família. Tirando que a minha mãe disse que já dormiu com um gay antes…

Emilly: Eu sei, mas…

Vivienne: Me desculpa, Jake. Agora, será que você pode me ajudar?

Jake: Eu não sei…

Vivienne: Quer saber um segredo meu? Eu já tive uma namorada antes e o nome dela é Meryl Munroe. Satisfeito?

Emilly: Você é…

Vivienne: Sim. Eu corto dos dois lados.

Emilly: E porque a implicância com o Jake?

Vivienne: Porque ele desperta em mim o mesmo desejo que eu tinha pelo meu pai. Jake é forte, viril…como meu pai era…

Stormy: É verdade. A mãe da Vivienne me contou essa história. Ela dormiu com o próprio pai.

Emilly: O QUÊ?! – Vocifera.

Vivienne: Chega dessa história! Vocês vão me ajudar seus derrotados! – Vocifera com raiva.

Stormy: Calma Vivienne…

Jake: Tudo bem, eu ajudo você, Vivienne…Mas não pense que vai ser barato!

Vivienne: Tudo bem, o que você quer?

Jake: Eu quero me livrar desse poder de assumir forma. Eu quero o meu amigo Stormy como era antes. Eu posso lutar agora que eu tenho a Luna me apoiando. Eu não me importo de me livrar desse poder!

Stormy: Mas Jake…Eu sacrifiquei o meu poder porque eu te amo, e queria que você soube superar a dor que você sentiu ao ser rejeitado pelo seu pai.

Jake: Está tudo bem, amigo.  E obrigado por me ajudar.

Vivienne: Que seja! Vocês vão ou não me ajudar aqui?

Stormy: Está bem, Vivienne.

Emilly: Eu vou pedir para o meu pai me levar para ai.

Jake: Eu vou indo em um raio e alcanço vocês depois.

Algum tempo depois…

Stormy, Emilly e Jake chegam na casa de Vivienne. Jake é o primeiro a entrar na casa, seguido de Emilly e seu pai, e Stormy com sua mãe.

Jake: Onde ela está?

Vivienne: ali.

Emilly: Oi Senhora Tragedy.

Darcy: Olá, Emilly!

– Senhora Tragedy, você quer que eu te leve até o hospital?

Darcy: Eu agradeceria.

Stormy: Querida, não precisa. Eu vou te curar.

A mãe de Stormy estava brigada com a mãe de Vivienne por causa do namoro dela com o filho dela, apesar de ter aprovado, ela ainda não gostava da ideia, vê aquela mulher madura estendida no chão e fica preocupada.

– Você está bem, Darcy?

Darcy: Eu torci a perna, está dolorido, mas eu ainda consigo aguentar..

Stormy: Está bem, lá vou eu.

Stormy toca a perna ferida de Darcy e uma energia branca cura instantaneamente a dor. Depois de algum tempo segurando a perna de sua amante, Stormy solta e Jake, Emilly e os pais a ajudam a se levantar.

Stormy: Como você está se sentindo, querida?

Darcy: Melhor…obrigada meu anjo.

Darcy tasca um beijo na boca de Stormy como seu pagamento, o que deixa a mãe de Stormy indignada com aquela cena.

– Ainda acho melhor levá-la para o hospital.

Stormy: Sim, nunca se sabe…

– Está bem. Eu levo ela daqui.- Diz o pai de Emilly.

Emilly: Dirija com cuidado, pai.

– Eu sei, filha.

O pai de Emilly sai carregando a mãe de Vivienne até o carro.

Stormy: O que vamos fazer?

Vivienne: Bem, agora que estão aqui e já ajudaram minha mãe…

Jake: Você vai cumprir a sua parte do trato?

Vivienne: Sim.

Stormy: Mãe, pode ir. Eu vou ficar com os meus amigos aqui. Amanhã você me busca.

– Está bem, filho.

Então, a mãe de Stormy sai e vai para o carro. Ela e o pai de Emilly saem juntos da casa de Vivienne.

Vivienne: Vamos para o meu quarto, eu tenho o jogo no meu notebook.

Emilly: Tudo bem.

Emilly, Vivienne, Stormy e Jake sobem as escadas até o quarto de Vivienne.

Quarto de Vivienne

Emilly, Stormy e Jake chegam junto com Vivienne no quarto dela.

Vivienne: Esse é o meu quarto.

Jake: É todo rosa e cheio de coisas fofas como ursinhos de pelúcia…para alguém que é o mau em pessoa você até que é delicada…

De fato, o quarto de Vivienne tinha paredes pintadas de rosa pink, ursinhos de pelúcia e bonecas faziam parte da decoração do quarto dela. As bonecas ficavam em prateleiras nas paredes, todas vestiam roupas góticas. Já os ursinhos ficavam sobre a cama de Vivienne e havia um enorme urso de pelúcia sentado no chão, encostado em um canto da parede do quarto de Vivienne próximo de uma estante de livros sobre ocultismo, informática, ciência e outros assuntos. A mobília onde ficava o Notebook de Vivienne era toda bagunçada com pilhas de livros sobre a mesa, cadernos, e papéis. Mal tinha espaço para o computador dela.

Emilly olha para o quarto e a primeira coisa que ela nota era a mesa do computador toda bagunçada.

Emilly: Que horror, Vivienne! Isso parece quarto de garoto, todo bagunçado, e você ainda dorme nesse quarto?

Vivienne:  Não me diga, e você é a princesinha da ordem…

Emilly: …é bom ter um quarto em ordem…

Jake: O meu quarto também é uma bagunça.

Stormy: O meu também…

Vivienne: Tá bom, vamos entrar no jogo. Mas eu vou logo avisando, estaremos em um novo servidor, por isso suas habilidades não vão funcionar nesse cenário.

Stormy: Você quer dizer que teremos que usar outros avatares?

Vivienne: Mais ou menos por ai.

Emilly: Entendo. O Servidor 1 é o da escola, onde fica o Mago da sabedoria e etc. Lá é onde ficam hospedados os Avatares de nível 1 ao 5. Então logicamente no Servidor 2 ficam os Avatares do 6 ao 30, e fica no quarto de Vivienne.

Stormy: Entendi. Então, cada lugar da cidade é um servidor do jogo?

Emilly: Sim. Não é isso, Vivienne?

Vivienne: Acertou, loirinha.

Emilly: Eu sou loira mas não sou burra!

Vivienne: Tudo bem. Sabe, eu ainda gostaria de te provar, Emilly.

Emilly: Sai fora, Vivienne! Eu não gosto de garotas!

Vivienne: Foi o que minhas discípulas disseram antes do teste delas. Uma delas resolveu gostar de meninas do que de garotos. A outra resolveu ser como eu.

Emilly: Só que eu não sou sua discípula!

Vivienne: Está bem. Estão prontos?

Jake: Prontos!

Emilly: Pronta!

Stormy: Pronto!

Dito isso, Vivienne abre o cliente do jogo que já começa a verificar se todos os arquivos estavam “ok”. A análise leva apenas alguns segundos e então o botão “Start” é carregado. Vivienne clica no botão e uma imagem do cenário é carregado na tela do computador. Era um mundo todo gélido com geleiras, um lago com Icebergs flutuando na água e o céu azul escuro com aurora boreau.

Jake: O que nós fazemos?

Vivienne: Entrem no computador!

Jake: Tudo bem.

Jake, Emilly, e Stormy mergulham na tela do computador e entram no jogo. Eles estavam usando novos Avatares. Stormy estava usando a imagem de uma guerreira com orelhas de gato, cabelo azul royal, pele bronzeada, olhos castanhos, vestindo peças de armadura, uma tanga preta, botas de couro, e uma espada dentada na bainha presa a cintura. Stormy olha para si mesmo e fica surpreso com sua aparência.

Stormy: O que eu sou?

Emilly estava usando o avatar de uma arqueira elfa com um traje verde, botas de couro, e luvas brancas sem dedos.

Emilly: Outra guerreira, Stormy?

Stormy: Fazer o quê? Eu só jogo com guerreiros…

Jake havia assumido a aparência de um lobisomem humanoide de pelos cinzentos, uma longa cabeleira branca, vestia um colete azul royal com zíper e gola alta, um cinto de couro marrom, calça azul royal, e botas de couro marrom e braceletes com rebites dourados nos antebraços e pulsos.

Jake olha para suas mãos com unhas pretas e compridas.

Jake: E eu pessoal, o que eu sou?

Stormy e Emilly olham para Jake e ficam mais surpresos que já estavam com eles mesmos.

Stormy: Um Lobisomem?

Emilly: Porque um Lobisomem?

Jake: Ah, eu adoro lobisomens.

Uma tela de video abre no céu daquele cenário.

Vivienne: Certo, pessoal. Esses são seus novos Avatares.

Jake: Eu curti.

Stormy: Eu também.

Emilly: Eu gostei do meu.

Vivienne começa a rir.

Stormy: Do que você está rindo, Vivienne?

Vivienne: É que você está tão “fofinha” nesse avatar.

Stormy cora.

Jake: É você está uma gata. Quer fazer sexo comigo?

Emilly: Jake! Mas você só pensa nisso? E depois reclama de ter virado Gay…

Jake: Bem, é que eu sempre fui muito másculo, e agora que eu sou Gay…

Emilly: Me poupe!

Stormy: Tá, e o que nós faremos agora, Vivienne?

Vivienne: Essa missão não vai ser fácil…Stormy está no nível 30. Emilly e Jake…

Emilly: Nível 2 ainda.

Jake: É, eu também estou no nível 2. Mas eu dou conta, é só me dizer o que fazer…

Emilly: Convencido!

Vivienne: Não, não! Tirando o Stormy que está num nível avançado…Bem, vocês precisam subir muito de nível. Mas, eu acho que sei como fazer isso.

Emilly: No que você está pensando?

Vivienne: Eu não sei, me deem um minuto.

Emilly: Está bem.

Fora do jogo, Vivienne minimiza a janela do jogo e então Thanatos Berserker surge em uma tela.

Thanatos: Olá Vivienne!

Vivienne: Olá, Thanatos. Eu estou com pressa então vamos direto ao ponto, sem enrolações.

Thanatos: Como quiser, minha rainha.

Vivienne: Eu sei que nós gostamos de torturar a Emilly e os outros, mas dessa vez eu preciso que me faça um favor.

Thanatos: Qualquer coisa que desejar…

Vivienne: Preciso que você escolte Emilly e Jake nessa missão. Eles estão em um nível muito baixo.

Thanatos: Como desejar, minha Rainha.

Vivienne: Ok. Eu vou introduzi-lo no jogo.

Thanatos: Sim.

Vivienne abre a janela do jogo e começa a digitar alguns códigos na tela do jogo. Emilly e os outros veem aqueles códigos estranhos e comentam entre eles.

Emilly: O que são esses códigos?

Stormy: Eu não sei…eu não entendo nada de programação eletrônica.

Jake: Nem eu.

Então, ao terminar de digitar as últimas linhas dos códigos, Vivienne tecla “Enter” e um raio negro cai do céu e fica em frente a Jake, Emilly e Stormy. O raio então se abre e dele sai uma silhueta preta com asas enormes e o símbolo do pentagrama na cabeça e na cintura dela. Ela carregava uma enorme espada, do tamanho de um cavalo. Sua lâmina era preta, grossa e afiada.

Emilly: Quem é você?

Jake: É, quem é você?

Stormy: Eu sei quem ele é, pessoal, ou pelo menos deve ser,

Stormy: GRRRR! Eu acho que ele é….o responsável por toda a corrupção do mundo virtual de Technokraft. O nome dele é…Thanatos Berserker.

Thanatos: Então já ouviu falar de mim? Puxa, eu estou famoso…

Stormy: O mago da sabedoria me disse para tomarmos muito cuidado com ele.

Thanatos: Aquele mago não sabe de nada.

Thanatos: Mas não estou aqui para eliminá-los.

Thanatos Berserker era um demônio feito de sombras que tinha aproximadamente 2 metros e 30 centímetros de altura. Ele era o demônio mais poderoso de todos do mundo virtual. Ele era sádico, violento e impiedoso.

Emilly: Vivienne, nós podemos confiar nele?

Vivienne: Claro. Eu enviei ele para ajudar vocês nessa missão.

Thanatos: Vamos logo com isso! A minha paciência é curta…

Vivienne: Certo.

Vivienne digita bem rápido alguns códigos na tela de jogo e eles são transportados imediatamente para o cume de uma montanha coberta de gelo.

Thanatos: Ei Vivienne, o que devemos fazer?

Vivienne: Alguns inimigos surgiram. Serão três ondas e então vocês devem eliminar a Princesa do gelo.

Emilly: Espera ai! “Princesa do Gelo”? Eu já ouvi esse nome antes…

Stormy: Essa “Princesa do gelo” não é aquela personagem daquele filme da “Disney”, chamado “Frozen”, né?

Emilly: Não. Agora eu me lembro! “Princesa de Gelo” é um algoritmo que eu criei baseado na Vivienne porque ela era muito má.

Vivienne: Eu apenas estava lendo os dados da missão, mas hein?!

Emilly: Que irônico isso. A Princesa de gelo é a rainha de todo o mau, em outras palavras, a Vivienne!

Vivienne: Porque eu?!

Emilly: Eu estava com tanta raiva de você que eu criei a “Princesa de gelo”.

Vivienne: Isso vai ter volta!!!

Emilly: Como você pode dizer isso se você ainda não viu a “Princesa de gelo”?

Vivienne: Não interessa! Eu não gostei disso!!!

Thanatos: Podemos nos concentrar em cumprir a missão?

Vivienne: Está bem. Desculpa, eu estava um pouco exaltada.

Então, a primeira onda começa. Emilly, Jake, e Stormy são cercados por 12 lobos brancos de olhos azuis que estavam bastante raivosos.

Jake: Olha! Os meus parentes!

Emilly: Não começa, Jake! Está bem. Vamos ver o que acham disso.

Emilly puxa a corda de seu arco e uma flecha feita de energia surge e ela a direciona para o céu.

Emilly – Sora No Ryuu! ( Dragão do céu)

Emilly atira a flecha e ela forma um dragão feito de energia que desce do céu e então ataca cada um dos lobos completando o círculo e eles são transformados em pixels e desaparecem.

Stormy: Nossa! Que golpe foda!

Emilly: Obrigada.

Vivienne: Certo. Emilly, você atingiu o nível 20.

Emilly: Eba! Obrigada!

A segunda onda começa. O grupo é atacado por um homem das neves. A criatura era toda coberta por uma pelagem branca, tinha olhos pequenos e pretos, presas para fora de sua boca cheia de dentes afiados, e um par de chifres com as pontas viradas para trás. Ele empunhava um osso da costela de um mamute em uma das mãos.

Stormy: Um homem das neves! Mas…eles não são um mito?

Stormy: Está bem. Eu fico com ele.

A criatura bate o osso no chão e o impacto faz espetos feitos de gelo sairem debaixo do chão e os atacar.

Stormy – ARRRRRRRRGH!

Um dos espetos havia perfurado o abdômen de Stormy.

Emilly – Stormy!

Emilly se esquivava dos espetos e corria até onde Stormy estava.

Jake saltava os espetos ao se aproximar da criatura, desfere arranhadas nos olhos dela. A criatura fica com os olhos fechados e urra de raiva e então bate mais uma vez o osso no chão e os espetos de gelo saltam para fora e um deles acerta Emilly.

Emilly – ARRRRRRGH!

Jake continuava atacando a criatura com suas garras e quando olha para Emilly, ele a vê caída no chão ao lado de Stormy.

Thanatos era o único de pé.

Thanatos – Patético.

Jake continuava brigando com a criatura usando suas garras e depois mordendo o pescoço dela. A criatura se debatia tentando se livrar de Jake.

Thanatos – Dark Dragon!

Thanatos Berserker produz uma cabeça de dragão negro sair de sua espada e atacar a criatura, mesmo com Jake lutando com ela. A cabeça de dragão solta uma baforada de fogo verde que atinge ambos, Jake e a criatura. Jake gane e se solta da criatura. Ele permanece em pé, mas seu corpo estava todo dolorido e cheio de feridas.

Jake: GRRRR!

A cabeça de dragão desaparece.

Thanatos: Final Striker!

Thanatos Berserker desfere uma espadada no chão que faz o gelo se rachar e ir se arrebentando até onde a criatura estava. Um som parecido com uma ferroada de abelha bem baixinho surge no ar e uma energia vermelha jorra da rachadura e atinge a criatura partindo-a no meio. A criatura solta um último urro e se transforma em pixels e se desfragmenta.

Vivienne: Como você está Jake?

Jake: Eu estou ótimo!

Thanatos: Você ainda é muito fraco…

Jake: GRRRRR! Cala a boca!

Vivienne: Bem, de acordo com as estatísticas, você está agora no…nível 26.

Jake: Porcaria! O Stormy está no 30 e olha o que aconteceu…

Thanatos: Você não aguenta outra rodada, muito menos enfrentar a “Princesa do gelo”.

Jake: Calado!

Então, Emilly e Stormy se levantam ainda feridos e com dificuldade para ficar em pé.

Emilly: Nós morremos?

Stormy: Eu não sei…

Vivienne: Não, vocês não morreram. Será que vocês aguentam a última rodada antes de enfrentar a “Princesa do gelo”?

Jake vê seus amigos em pé corre até eles.

Jake: Pessoal?

Jake: Vocês estão bem?

Emilly e Stormy olham para Jake. Seus corpos não resistiam muito ficar em pé.

Stormy: Jake!

Emilly: Jake!

Jake se aproxima de Stormy e desfere um soco na cara dele e ele cai no chão.

Emilly: Jake! Porque você fez isso? Stormy é seu amigo!

Jake: Idiota! Você…Você…GRRRR!

Jake não conseguia tirar as palavras da boca. Emilly socorre Stormy.

Emilly: Stormy, você está bem?

Stormy: Está tudo bem, Emilly. Eu mereci isso…

Emilly: Stormy, me deixa ajudar você…

Stormy: Você também está ferida…

Emilly senta, cruza as pernas e acolhe Stormy no colo dela.

Stormy: Eu acho que eu sou um tolo…

Emilly: Porque você diz isso?

Stormy: Eu…apenas fiquei com a mãe da Vivienne, e com ela, porque eu não conseguia me declarar para você, Emilly. Afinal, você é minha amiga e…eu fiquei com medo de ferir os seus sentimentos. Mas, eu me apaixonei por você assim que eu a vi me salvando dos garotos…

Emilly: Stormy…Eu…Eu…

Emilly respira fundo e tenta soltar as palavras que estavam no coração dela e finalmente, mesmo nervosa por não saber que resposta ela iria receber, ela pronuncia.

Emilly: Eu te amo, Stormy.

Stormy: Eu também.

Emilly beija Stormy na boca e eles ficam se beijando.

Jake: Eu vou ir até o final desse desafio! Eu não ligo se eu me machucar todo!

Vivienne que havia presenciado aquela cena toda sai da frente do computador e deixa a janela aberta. O rosto dela estava cheio de lágrimas e estava muito magoada com o que tinha ouvido e não queria ouvir.

Continua…